Lideranças e famílias do 'Vale do Sol' se filiam ao Partido Republicano Progressista

Assessoria

Cinco famílias, somando aproximadamente 20 pessoas, se filiaram nesta segunda-feira, dia 9, ao Partido Republicano Progressista - PRP de Tangará da Serra.

O Partido recebeu esses novos integrantes após a reunião, encerrada por volta das 21h, na residência do líder comunitário Givaldo Valério (PRP), no bairro Vale do Sol.

De acordo com o presidente da legenda, professor Dorjiva Silva, também participaram desse encontro lideranças dos bairros Santa Isabel, São Paulo e São Domingos.

O encontro faz parte da série de visitação que o PRP iniciou em abril passado. Até agora, a caravana do PRP já esteve nos bairros, Jardim Tangará I e II, Jardim Amélia, Jardim Amália e Jardim dos Ipês.

O trabalho prosseguirá na próxima semana quando uma nova localidade será definida para receber também as lideranças perrepistas de Tangará da Serra.

Em breve o Partido começara a divulgar na mídia local, os primeiros resultados dessas visitações aos moradores dos diferentes setores do município.

Associação Tangaraense de Imprensa existe de fato e de direito

DORJIVAL SILVA/Presidente da Associação Tangaraense de Imprensa

Foi uma luta de louco. Uma luta que durou exatamente dois anos de muita insistência, perseverança e o pior, de muita solidão.

Mas, consegui. Consegui e conseguimos juntos ao mesmo tempo. Conseguimos oficializar no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da Receita Federal, a ASSOCIAÇÃO TANGARAENSE DE IMPRENSA - ATI.

Essa entidade agora é uma pessoa jurídica. Tem nome, tem um número, tem um endereço, tem atividades observadas e tem uma diretoria, cujo presidente segue sendo este blogueiro.

A sociedade tangaraense acompanhou o quando fui maltratado até por colegas da área de comunicação, em razão de a ATI não está atuando como se esperava.

Colegas que não entenderam que para se criar uma entidade como a ATI, demandava-se tempo, contratação de serviços de assessoria jurídica para formulação de cada artigo e incisos de nossos estatutos e regimento interno, recursos para manutenção de meu próprio veículo, aquisição de muitos litros de combustíveis para locomoção a serviço da entidade, pagamento de cópias documentais, registros em cartórios e serviço de contabilidade, etc.

Um radialista que passou por nossa cidade, durante muitos dias e meses, senão durante todo o tempo que circulou entre nós, zombou, ironizou, falou mal, destratou minha pessoa e o nome da entidade, o quanto quis.

Sofri calado todas as críticas e opiniões contrárias que me vieram. Sem alteração e com prudência total, mantive meus esforços para entregar cedo ou tarde aos profissionais de comunicação de Tangará da Serra a Associação Tangaraense de Imprensa.

Para minha pessoa, valeu apena dedicar tantos dias de trabalho, estrutura própria, veículo, recursos financeiros para a realização desse sonho dos que compõem a imprensa desta grata cidade.

A ATI é uma realidade. Graças a Deus e aqueles que de alguma forma contribuíram para ela existir de fato e de direito.

Viva a ATI. Viva a liberdade de Expressão. Vida nossa imprensa tangaraense.

Prefeito cadeirante inaugura hoje obra sem equipamentos de acessibilidade

Memorial dos Pioneiros não tem sequer uma rampa de acesso, nem piso tátil

LUCIANA MENOLI/ Redação DS

    
Iniciadas em maio de 2008, as obras do Memorial dos Pioneiros foram feitas em três etapas, com várias interrupções, e terminadas há poucos dias, com um ano de atraso, pois seriam concluídas, inicialmente em 2010. Calcula-se, pela declarações da própria Secretaria de Planejamento do município, que fora gastos mais de R$ 600 mil na obra.
No projeto, um espelho d´água com um ossário no centro (onde restos mortais de pessoas sepultadas no cemitério foram depositados), como também um jardim, ruas circulares, dois monumentos: O Cruzeiro e um Púlpito para orações, além de outras adequações. Porém, nenhuma menção aos equipamentos de acessibilidade, como rampas e piso tátil. E o projeto assim se concluiu.
Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (9), o vereador Zedeca denunciou a situação e apresentou indicação. Segundo ele, uma mulher, que é mãe de um cadeirante lhe abordou num supermercado revoltada com o descaso da prefeitura com os deficientes físicos, com uma obra sendo inaugurada sem sequer uma rampa de acesso. “Fui até o local e verifiquei a veracidade da denúncia e levei até a Câmara, onde debatemos o assuno. Como fará essa inauguração sem que esteja dentro das normas da Lei de Acessibilidade, exigidas para todos os locais públicos? E essa inauguração será hoje”, protesta o vereador, que salienta que vai fazer um requerimento para tomar pé dos reais gastos desta obra, depois de tampo tempo e atraso.
O presidente da Astande, Rodrigo Rodrigues, também se pronunciou surpreso com a obra da prefeitura tangaraense. “É um absurdo. Ficamos muito tristes em saber que algo foi construído desta forma, sem respeitar o direito das pessoas com deficiências físicas. A prefeitura mais uma vez deixa a desejar no cumprimento de suas obrigações e das leis. Queremos respeito, e não é só nas calçadas ou nas vagas para estacionamento, mas sim no dia a dia, com nossa participação e inclusão como pessoas normais. Essa é uma mostra do respeito que a administração municipal nos tem”, observa, em tom de revolta.
Tanto o vereador Zedeca, como o presidente da Astande, perguntaram “como o prefeito vai chegar para inaugurar a obra, sendo ele um cadeirante”. “Será que alguém vai subi-lo na calçada para ele conseguir chegar até o ponto de solenidade da inauguração”, completou Rodrigues.
O Memorial dos Pioneiros será inaugurado hoje, a partir das 19h30, numa solenidade que faz parte da programação do 35º aniversário do município, sem rampas ou piso tátil em nenhuma das extensões da praça, como exige a Lei de Acessibilidade, aprovada em 2000, regulamentada via decreto em 2004 e que obriga as prefeituras, desde 2006, a incluírem em todas as suas obras prédios públicos equipamentos que permitam a acessibilidade a pessoas com mobilidade restrita ou com deficiências físicas, sob pena de não obtenção de verbas federais para seus projetos.