ARTIGO
Infelizmente, nossa administração anda muito sensível a críticas. Esta semana ainda, mandou ordem expressa às suas secretarias municipais para que cancelassem as assinaturas de dois jornais de Tangará, um deles o Diário da Serra. E o outro é O Jornal do Vale, cujo mandatário era amigo pessoal do prefeito, porém, do dia para a noite se tronaram inimigos; briguinha de comadres iguais 'esganiçadas' pelos restos mortais da política tangaraense. Sinto muito pelo fato do prefeito e de seus asseclas não terem mais a oportunidade de saber quando são criticados e nem sobre as denúncias que todos os dias estão firmadas em ´preto e branco´ pelo menos nas páginas do DS; porque o outro daqui uns dias firma mais um contrato e a briga termina (coisas de comadre!).
Pena que nosso prefeito esteja ficando cada dia mais desprovido de massa encefálica. A informação faz muita falta a todos, pois serve para alertar, para assegurar o direito da livre comunicação, para mostrar a realidade de politiqueiros que nos espreitam todos os dias. Seu secretariado tem que saber com quem está lidando, pois a cúpula deste governo faz o que bem entende e tem secretário, gente com história política e empresarial desta cidade, que entrou de gaiato nesta 'barca furada'.
Felizmente não temos mais a apressão do AI-5, senão, com certeza baixariam em nossas páginas, afinal, não há como incorrer em tantos erros e ficar impune estando à frente de uma administração municipal. Faço aqui a defesa do DS, que sempre se pautou pela liberdade e pela imparcialidade em suas notícias, e contra quem há, pelo menos há quatro anos, uma grande represália por parte do Executivo, talvez porque disse as todas as verdades que este governo não queria ouvir e que a imprensa secundária e mercenária de Tangará não publicou antes que fossem tiradas as suas 'verbas'. Mas este direito, o de ler qualquer jornal todos os dias, a administração não tira do tangaraense, que enxerga cada dia mais o governo que temos.
Antes de cortar a verba, o governo municipal já havia proibido que verbas fossem destinadas a quatro veículos de imprensa em Tangará (Band, DS, Sbt e Pioneira), durante o lobby à aprovação de incremento financeiro à Câmara no ano passado. Fato denunciado pelo vereador Celso Ferreira, do Democratas. Será que agora Ladeia incluiu O Jornal e a Record em sua lista negra?
Mais uma vez afirmo, que a máxima de que temos os governantes que merecemos, não se aplica a Tangará. O tangaraense é justo e não 'cara-de-pau' assim. O tangaraense gosta de se informar, de cultura, de educação... O que veículos como o DS sempre procuram fazer. Esta é a obrigação do jornalismo, lutar contra a insensatez de 'Hugos Chavez' e 'Evos Morales' de meia pataca, que pensam que podem desorientar a população com suas palavras mansas e sua 'carinha' de bom moço. Foram-se as chicotadas. Porém, recebe-as de volta, agora em seu lombo... Prestemos atenção nas próximas eleições, pois o circo está começando a ser armado e você pode escolher entre palhaços, mestres de cerimônia, leões e pipoqueiros!
Por conseguinte, voltando à vaca fria, a cidade está no buraco, com diversas áreas no ´olho de furacões´, e são vários os motivos. E, quando deveria se preocupar com as obras que não fez, com os remédios que não comprou, com a assistência que não deu, com os recursos que não vieram por incompetência política, preocupa-se em cortar as assinaturas de jornais, só por ter recebido críticas... Que sensibilidade! Que governo municipal! Aplausos, por favor...
Luciana Menoli
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Rios, cachoeiras, espaço verde, plantações, negócios, esportes radicais, reservas indígenas: Região pode ser referência em turismo, mas nada de recursos da Copa de 2014
Cachoeira do Formoso, na Aldeia do Formoso, em Tangará |
O interessante é que cidades como Sinop e Alta Floresta, distantes 501 e 786 km, respectivamente, estejam neste planejamento. Por conseguinte, nenhuma das cidades de nossa região estão pautadas com os recursos para o melhoramento do acesso ao turismo com vistas a 2014.
Mesmo com a ida de Maísa Coutinho, secretária municipal de Turismo, à Sedtur na semana passada, juntamente com secretários municipais dos municípios de Campo Novo, Sapezal e Barra do Bugres, e com o agendamento das vindas da secretária estadual da pasta e do governador, em fevereiro, nenhum recurso além do que já está previsto foi sinalizado pelo estado ainda.
Esquecido nos rumos da Copa do Mundo brasileira, o quadrilátero de municípios dos mais importantes em termos econômicos, demográficos, com potencialidades turísticas, está sendo sempre deixado para depois, devido a pouca ou nenhuma força política da região.
Dentre as diversas belezas e especificidades com que foram contemplados, e cujo potencial será demonstrado na visita da secretária de Turismo estadual junto a uma agenda de propostas, os municípios foram extintos no mapa dos recursos, por enquanto, mas todos esperam que este quadro mude. Recursos para o aeroporto e CAT em Tangará já estavam assegurados, bem como para a infraestrutura beira-rio, em Barras do Bugres. Porém, os municípios precisam ser mostrados e, para tanto, o DS preparou um pequeno roteiro.
TERRAS INDÍGENAS – Grande parte das belezas naturais dos quatro municípios estão em terras indígenas, seguindo desde a etnia Umutina, em Barra, até a Paresi e Haliti, em Sapezal. Há aí a riqueza cultural, diferenciada, além da diversidade do bioma que passa rapidamente do Cerrado para a Floresta Amazônica.
TANGARÁ – Mais de 84 mil habitantes. A 250 Km da capital e com50 % do território em áreas indígenas, com cachoeiras e rios, que se dividem entre as bacias do Paraguai e Amazônica. Melhor infraestrutura da região e também seu maior município, sendo o 5º maior do estado. Sua hidrografia é dominada pelo Sepotuba, que deságua no Paraguai e Pantanal,mas rios como o Formoso, Sapo, Russo, Juba serpenteiam sobre a terra com quedas das mais belas.
BARRA DO BUGRES - A 160 Km da capital e 80 de Tangará, é o portal para a nossa região específica, onde o encontro das águas do Bugres com o Paraguai recebem o visitante. Com 31 mil habitantes, neste ano, sediará o seu 1º Festival Internacional de Pesca, pois nacionais já se foram muitos, atraindo amantes do esporte de diversas localidades. Além do festival, há história, pois Barra vem dos ciclos econômicos do final século XIX. Logo depois da ponte, a Igreja de Santa Cruz, de 1932, e tem muito mais a ver, provar e sentir em suas ruas centenárias. Além dos Umutina, há também um quilombo, na comunidade São José do Baixiu.
CAMPO NOVO DO PARECIS – Subindo duas serras, a Tapirapuã e depois, a do Parecis, a 140 Km de Tangará e 390 de Cuiabá, Campo Novo é a terra das belezas e da fertilidade. Cercada por rios, que já são da bacia Amazônica, e suas cachoeiras imensas, aventura e beleza não faltam, bem como o turismo de negócios, pois soja, girassol e milho-pipoca fazem uma boa base financeira para o município. Rodeado por aldeias, balneários ão o atrativo do final de semana de muitos da região.
SAPEZAL – Finalmente, a última deste quadrilátero de belezas. Cachoeiras, rios e soja em meio a muita terra indígena. É uma terra de promessas e oportunidades, com locais belíssimos e a cerca de 90 Km de Campo Novo, 240 de Tangará e 450 da capital. Nela, os rios que fazem a festa por Campo Novo continuam seu serpentear, como o Papagaio, o Verde, o Sagre. E o Salto Utiariti, entre os dois municípios, 90 m de queda. É de tirar o fôlego.
OUTROS – Com um roteiro desses e com as visitas que virão à região em fevereiro, essas belezas serão lembradas e obras devem ser cobradas pelo secretariado municipal dessas localidades, como recuperação asfáltica, embelezamento de áreas e recursos para outros projetos em infraestrutura e para criação de mão de obra especializada. Afinal, Sapezal que é a mais distante, é mais próxima ainda do que Sinop e, com certeza, com muito mais atrativos.
Luciana Menoli
Parques das Águas e Figueira e Bosque Municipal são as prioridades do Meio Ambiente para 2011
No início desta semana, autoridades políticas tangaraenses tiveram uma reunião com o governador Silval Barbosa, onde levaram algumas reivindicações do município para serem estudadas pelo Executivo estadual. A reunião foi pautada pelo generalismo e Silval se comprometeu vir a Tangará na segunda semana de fevereiro, onde se reunirá com políticos, empresários e representantes da sociedade civil local para elaborar uma agenda de ações, especificamente para o município.
Entre os presentes à reunião, o secretário municipal do Meio Ambiente, Luís Alberto Pereira, requereu atenção especial para certas pautas do interesse de sua pasta. Também presente, o deputado federal Wellington Fagundes, prontamente lhe deu sinais de que suas prerrogativas podem ser atendidas ainda em 2011. “Fagundes foi o deputado federal mais votado em Tangará, além do município ter sido o seu 5º maior colégio eleitoral nas últimas eleições. Por conta disso, o parlamentar garantiu atuação em diversas áreas, onde uma agenda específica será feita para Tangará, para que possa requerer e enviar verbas para diversas ações em nosso município”, informou Pereira.
Entre as prioridades da pasta para 2011, o secretário ressaltou que a primeira é o Parque da Figueira, projeto para o qual destacou um funcionário em específico. “Este parque é um sonho antigo nosso e uma ação do Meio Ambiente, conseguido depois de muito esforço, para que possamos recuperar aquela área de uma forma definitiva”, destacou.
Outro parque, só que diferente dos moldes do Figueira, que é linear, está nos planos da Secretaria, é o Parque das Águas, numa área de reserva às margens da Avenida Tancredo Neves, nas proximidades de uma casa de shows. “Será um parque que terá cunho ambiental, mas também turístico. Fizemos o projeto em 2007 e ficou orçado em R$ 6 milhões. Este valor deve ser acrescido depois de quatro anos com o projeto parado, mas há uma sinalização positiva de Fagundes quanto a ele”.
Com orçamento apertado, a Secretaria não pôde concretizar as reformas necessárias no Bosque Municipal Ilto Ferreira Coutinho no ano passado e essa é outra preocupação do secretário Luís Alberto para este ano, onde ele deverá buscar recursos para, finalmente, conseguir dar início aos projetos que envolvem a área verde, localizada no coração da cidade. Um dos apontamentos já praticamente firmados é o calçamento ecológico da rua 8-A, atrás do Bosque, onde serão colocados ´bloquetes´ ao invés de asfalto, ajudando para que não haja interferência nas nascentes ali localizadas. “A ideia que estivemos conversando no ano passado com o presidente da Câmara, é repassar parte da sobra do duodécimo daquela casa para que esta obra seja feita. Falta apenas sentarmos para fecharmos este acordo, que solucionará uma das demandas mais longas em relação ao Bosque, dando condições em infraestrutura aos moradores do local e não prejudicando as nascentes”, completou Pereira.
MUDAS – O secretário ainda chamou a atenção para o Viveiro Municipal, onde 36 mil mudas estão à disposição da população tangaraense. Destas, 10 mil mudas são para arborização urbana, tendo as espécies Nim e Oiti. O restante são mudas para recuperação de áreas degradadas e de variedades frutíferas. “As pessoas que tiverem interesse, podem nos procurar. Lembrando que, a cada três mudas a pessoa deverá doar um quilo de alimento não perecível, que a Secretaria destina à Casa da Sopa”, observou.
Entre os presentes à reunião, o secretário municipal do Meio Ambiente, Luís Alberto Pereira, requereu atenção especial para certas pautas do interesse de sua pasta. Também presente, o deputado federal Wellington Fagundes, prontamente lhe deu sinais de que suas prerrogativas podem ser atendidas ainda em 2011. “Fagundes foi o deputado federal mais votado em Tangará, além do município ter sido o seu 5º maior colégio eleitoral nas últimas eleições. Por conta disso, o parlamentar garantiu atuação em diversas áreas, onde uma agenda específica será feita para Tangará, para que possa requerer e enviar verbas para diversas ações em nosso município”, informou Pereira.
Entre as prioridades da pasta para 2011, o secretário ressaltou que a primeira é o Parque da Figueira, projeto para o qual destacou um funcionário em específico. “Este parque é um sonho antigo nosso e uma ação do Meio Ambiente, conseguido depois de muito esforço, para que possamos recuperar aquela área de uma forma definitiva”, destacou.
Outro parque, só que diferente dos moldes do Figueira, que é linear, está nos planos da Secretaria, é o Parque das Águas, numa área de reserva às margens da Avenida Tancredo Neves, nas proximidades de uma casa de shows. “Será um parque que terá cunho ambiental, mas também turístico. Fizemos o projeto em 2007 e ficou orçado em R$ 6 milhões. Este valor deve ser acrescido depois de quatro anos com o projeto parado, mas há uma sinalização positiva de Fagundes quanto a ele”.
Com orçamento apertado, a Secretaria não pôde concretizar as reformas necessárias no Bosque Municipal Ilto Ferreira Coutinho no ano passado e essa é outra preocupação do secretário Luís Alberto para este ano, onde ele deverá buscar recursos para, finalmente, conseguir dar início aos projetos que envolvem a área verde, localizada no coração da cidade. Um dos apontamentos já praticamente firmados é o calçamento ecológico da rua 8-A, atrás do Bosque, onde serão colocados ´bloquetes´ ao invés de asfalto, ajudando para que não haja interferência nas nascentes ali localizadas. “A ideia que estivemos conversando no ano passado com o presidente da Câmara, é repassar parte da sobra do duodécimo daquela casa para que esta obra seja feita. Falta apenas sentarmos para fecharmos este acordo, que solucionará uma das demandas mais longas em relação ao Bosque, dando condições em infraestrutura aos moradores do local e não prejudicando as nascentes”, completou Pereira.
MUDAS – O secretário ainda chamou a atenção para o Viveiro Municipal, onde 36 mil mudas estão à disposição da população tangaraense. Destas, 10 mil mudas são para arborização urbana, tendo as espécies Nim e Oiti. O restante são mudas para recuperação de áreas degradadas e de variedades frutíferas. “As pessoas que tiverem interesse, podem nos procurar. Lembrando que, a cada três mudas a pessoa deverá doar um quilo de alimento não perecível, que a Secretaria destina à Casa da Sopa”, observou.
POLÍCIA
Vizinhos pelo crime: bocas de fumo irmãs agiam no Centro tangaraense
LUCIANA MENOLI
Ontem de manhã, a Polícia Militar efetuou quatro prisões em flagrante, por tráfico de drogas, na rua 10 próximo à rua 19, em pleno Centro tangaraense. Os quatro faziam parte de duas bocas de fumo diferentes, mas vizinhas e irmãs. As duas casas que serviam de abrigo ao tráfico ficam uma ao lado da outra e nelas residiam membros de uma mesma família (primos), que optaram pelo crime como forma de sustento.
Primeiramente, foram presos Maria José Aparecida, 38, e Hildo Alves de Jesus, 20. Em sua casa foi encontrada uma menina de 8 anos, sua filha, que foi encaminhada ao Conselho Tutelar. De acordo com pessoas próximas a Maria que falaram à reportagem do DS, ninguém sabia de suas atividades ilícitas e ela teria se mudado de Barra do Bugres para Tangará havia pouco tempo. Há informações também que ela trabalhava como doméstica. Segundo amigos da família, ela foi usuária, porém, depois que engravidou da filha de 8 anos, teria parado com o vício. Seu companheiro, que não foi detido, há poucos dias está desempregado, também segundo amigos da família. Com Maria e Hildo foram apreendidos 04 celulares, 01 rádio automotivo, 02 edredons, 01 secador, vários calçados, R$ 332,50 em espécie e duas ´caixas´ de uma substância análoga à pasta-base de cocaína, o que equivale a 50 ´trouxinhas´ ou R$ 500 em dinheiro.
A PM permaneceu de campana durante toda a manhã no local, esperando que usuários ou fornecedores aparecessem para que o inquérito fosse ´amarrado´. Enquanto os dois eram autuados, o celular não parava de tocar. A polícia atendia e eram usuários procurando pelo ´produto´ comercializado pela dupla; eram apenas 9h30 da manhã.
Neste ínterim, apareceram os outros dois que também foram presos em flagrante por tráfico, Laerte da Silva Souza, 23, e Clara Alves de Jesus, 22, vizinhos e primos do primeiro casal preso, que agiam em bocas de fumo diferentes, inclusive mantendo cada uma sua própria clientela, de acordo com informações da Polícia Militar.
Com os dois últimos acusados foram apreendidas 05 ´trouxinhas´, celulares, munição deflagrada e intacta de vários calibres, além de R$ 1.351 em espécie e alguns cheques. Nesta última casa também foi encontrada uma criança, que deve ficar com parentes ou amigos da família. Participaram da operação, ten. PM Sávio e os soldados De França e Cleiton, entre outros.
Primeiramente, foram presos Maria José Aparecida, 38, e Hildo Alves de Jesus, 20. Em sua casa foi encontrada uma menina de 8 anos, sua filha, que foi encaminhada ao Conselho Tutelar. De acordo com pessoas próximas a Maria que falaram à reportagem do DS, ninguém sabia de suas atividades ilícitas e ela teria se mudado de Barra do Bugres para Tangará havia pouco tempo. Há informações também que ela trabalhava como doméstica. Segundo amigos da família, ela foi usuária, porém, depois que engravidou da filha de 8 anos, teria parado com o vício. Seu companheiro, que não foi detido, há poucos dias está desempregado, também segundo amigos da família. Com Maria e Hildo foram apreendidos 04 celulares, 01 rádio automotivo, 02 edredons, 01 secador, vários calçados, R$ 332,50 em espécie e duas ´caixas´ de uma substância análoga à pasta-base de cocaína, o que equivale a 50 ´trouxinhas´ ou R$ 500 em dinheiro.
A PM permaneceu de campana durante toda a manhã no local, esperando que usuários ou fornecedores aparecessem para que o inquérito fosse ´amarrado´. Enquanto os dois eram autuados, o celular não parava de tocar. A polícia atendia e eram usuários procurando pelo ´produto´ comercializado pela dupla; eram apenas 9h30 da manhã.
Neste ínterim, apareceram os outros dois que também foram presos em flagrante por tráfico, Laerte da Silva Souza, 23, e Clara Alves de Jesus, 22, vizinhos e primos do primeiro casal preso, que agiam em bocas de fumo diferentes, inclusive mantendo cada uma sua própria clientela, de acordo com informações da Polícia Militar.
Com os dois últimos acusados foram apreendidas 05 ´trouxinhas´, celulares, munição deflagrada e intacta de vários calibres, além de R$ 1.351 em espécie e alguns cheques. Nesta última casa também foi encontrada uma criança, que deve ficar com parentes ou amigos da família. Participaram da operação, ten. PM Sávio e os soldados De França e Cleiton, entre outros.
LUCIANA MENOLI
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Chuvas provocam deterioração do asfalto no perímetro urbano
As insistentes precipitações deste mês de janeiro causaram danos em várias ruas e avenidas de Tangará da Serra. Há problemas na Avenida Brasil, nas ruas secundárias do quadrilátero central e em praticamente todos os bairros da cidade.
A situação preocupa, já que a deterioração do asfalto urbano de Tangará da Serra atesta a má qualidade do material empregado, o que representa transtornos aos munícipes e custos adicionais aos cofres públicos.
Em meio à entrevista que concedeu para falar, na última segunda-feira, sobre os projetos do município relacionados à segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o prefeito Júlio César Ladeia foi indagado pela reportagem do DS a respeito da manutenção do asfalto no perímetro urbano da cidade. Ladeia reconhece os problemas e disse que a recuperação da malha viária central de Tangará da Serra está prevista no cronograma de obras do município.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, os trabalhos de restauração terão início somente depois de constatada a diminuição nas chuvas. “Agora não adianta realizar nenhum trabalho, porque seria jogar dinheiro fora. Estamos aguardando diminuir as chuvas”, disse o engenheiro Ricardo Vespúcio, responsável pelos trabalhos de pavimentação da pasta. Ele acrescenta que o excesso de umidade é a grande vilã da deterioração do pavimento urbano.
Há dois tipos de material utilizado nos trabalhos de recuperação. Um deles é o “RL” (asfalto frio), que não admite umidade antes de pelo menos 48 horas. Já o “RR”, que é a massa asfáltica usinada a quente, é o apropriado para a restauração.
Vespúcio confirma que o cronograma de trabalhos da Sinfra contempla a recuperação asfáltica da área central e também de alguns bairros. As prioridades são as três avenidas principais da cidade – Brasil (especialmente no Centro e no Jardim Europa), Tancredo de Almeida Neves e Ismael José do Nascimento -, além do bairro Vila Alta. Nestes pontos, segundo o engenheiro, haverá a selagem dos buracos e aplicação de lama asfáltica. “Nas avenidas está prevista a aplicação de uma capa asfáltica para sanar de vez o problema”, afirmou, complementando que os trabalhos deverão perdurar por cerca de 20 dias em tempo seco.
SERGIO ROBERTO / Redação DS
A situação preocupa, já que a deterioração do asfalto urbano de Tangará da Serra atesta a má qualidade do material empregado, o que representa transtornos aos munícipes e custos adicionais aos cofres públicos.
Em meio à entrevista que concedeu para falar, na última segunda-feira, sobre os projetos do município relacionados à segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o prefeito Júlio César Ladeia foi indagado pela reportagem do DS a respeito da manutenção do asfalto no perímetro urbano da cidade. Ladeia reconhece os problemas e disse que a recuperação da malha viária central de Tangará da Serra está prevista no cronograma de obras do município.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, os trabalhos de restauração terão início somente depois de constatada a diminuição nas chuvas. “Agora não adianta realizar nenhum trabalho, porque seria jogar dinheiro fora. Estamos aguardando diminuir as chuvas”, disse o engenheiro Ricardo Vespúcio, responsável pelos trabalhos de pavimentação da pasta. Ele acrescenta que o excesso de umidade é a grande vilã da deterioração do pavimento urbano.
Há dois tipos de material utilizado nos trabalhos de recuperação. Um deles é o “RL” (asfalto frio), que não admite umidade antes de pelo menos 48 horas. Já o “RR”, que é a massa asfáltica usinada a quente, é o apropriado para a restauração.
Vespúcio confirma que o cronograma de trabalhos da Sinfra contempla a recuperação asfáltica da área central e também de alguns bairros. As prioridades são as três avenidas principais da cidade – Brasil (especialmente no Centro e no Jardim Europa), Tancredo de Almeida Neves e Ismael José do Nascimento -, além do bairro Vila Alta. Nestes pontos, segundo o engenheiro, haverá a selagem dos buracos e aplicação de lama asfáltica. “Nas avenidas está prevista a aplicação de uma capa asfáltica para sanar de vez o problema”, afirmou, complementando que os trabalhos deverão perdurar por cerca de 20 dias em tempo seco.
SERGIO ROBERTO / Redação DS
POLÍCIA
Motoristas praticam irregularidades no Centro ao estacionar em locais proibidos
Tangará da Serra, em uma década, passou dos 12 mil veículos para mais de 40 mil, principalmente nesses últimos anos com as facilidades de financiamento e diminuição de juros. Porém, a cidade não estava estruturada para essa quantidade de veículos, o que tem se transformado em caso de polícia e de saúde pública, pois nem o Estado tem ideia do quanto se gasta com as consequências de um acidente. E, Tangará registra vários todas as semanas, com média de pelo menos um por dia.
Outro reflexo da falta de planejamento público é a inexistência de vagas suficientes para estacionamento. Desta forma, motoristas mais afoitos e com menos senso de cidadania se aproveitam para estacionar em áreas proibidas.
Na semana passada, as lentes do DS flagraram duas situações. Uma delas teve multa como consequência. Na primeira, duas pessoas pararam seus carros ao lado do Terminal Rodoviário, na rua 10, onde é destinado à parada de ônibus do transporte municipal, tanto da área urbana como de algumas localidades rurais. O local está sinalizado com placas, demarcado com faixa amarela e, mesmo assim, os condutores insistiram em fazer um ‘pit stop’ ali. Abordados pela Guarda Municipal de Trânsito e pela Polícia Militar, os condutores dos veículos, um com placas de Nova Olímpia e outro de Goiânia, tentaram se justificar, mas não adiantou; receberam as respectivas multas. Enquanto isso, do outro lado da rua, que é de mão única naquele trecho, havia vagas.
No outro caso, já mais para o fim da semana passada, um veículo de Brasnorte repousava tranquilamente sobre a calçada da Praça da Bíblia. Parecia ter algum tempo que ele estava ali, pois ao seu lado e a alguns metros atrás, havia baias livres.
Nestes dois casos, os condutores eram forasteiros, contudo, parar ou estacionar em local proibido leva o condutor à perda de 7 pontos na CNH e pagamento de multa. E isto está no Código Brasileiro de Trânsito, ou seja, todos os motoristas são obrigados a saber quais locais podem ou não estacionar. Não faz muito tempo, tangaraenses foram multados em frente ao Cisc, um interrompendo a entrada do estacionamento do local (moto) e outro estacionado sobre a faixa de pedestres (carro). Ou seja, é realmente uma questão de educação e cidadania. Se estacionados já estão irregulares, imaginem ao volante. O resultado é o alto índice de acidentes que presenciamos nas estatísticas todos os meses.
Tangará da Serra, em uma década, passou dos 12 mil veículos para mais de 40 mil, principalmente nesses últimos anos com as facilidades de financiamento e diminuição de juros. Porém, a cidade não estava estruturada para essa quantidade de veículos, o que tem se transformado em caso de polícia e de saúde pública, pois nem o Estado tem ideia do quanto se gasta com as consequências de um acidente. E, Tangará registra vários todas as semanas, com média de pelo menos um por dia.
Outro reflexo da falta de planejamento público é a inexistência de vagas suficientes para estacionamento. Desta forma, motoristas mais afoitos e com menos senso de cidadania se aproveitam para estacionar em áreas proibidas.
Na semana passada, as lentes do DS flagraram duas situações. Uma delas teve multa como consequência. Na primeira, duas pessoas pararam seus carros ao lado do Terminal Rodoviário, na rua 10, onde é destinado à parada de ônibus do transporte municipal, tanto da área urbana como de algumas localidades rurais. O local está sinalizado com placas, demarcado com faixa amarela e, mesmo assim, os condutores insistiram em fazer um ‘pit stop’ ali. Abordados pela Guarda Municipal de Trânsito e pela Polícia Militar, os condutores dos veículos, um com placas de Nova Olímpia e outro de Goiânia, tentaram se justificar, mas não adiantou; receberam as respectivas multas. Enquanto isso, do outro lado da rua, que é de mão única naquele trecho, havia vagas.
No outro caso, já mais para o fim da semana passada, um veículo de Brasnorte repousava tranquilamente sobre a calçada da Praça da Bíblia. Parecia ter algum tempo que ele estava ali, pois ao seu lado e a alguns metros atrás, havia baias livres.
Nestes dois casos, os condutores eram forasteiros, contudo, parar ou estacionar em local proibido leva o condutor à perda de 7 pontos na CNH e pagamento de multa. E isto está no Código Brasileiro de Trânsito, ou seja, todos os motoristas são obrigados a saber quais locais podem ou não estacionar. Não faz muito tempo, tangaraenses foram multados em frente ao Cisc, um interrompendo a entrada do estacionamento do local (moto) e outro estacionado sobre a faixa de pedestres (carro). Ou seja, é realmente uma questão de educação e cidadania. Se estacionados já estão irregulares, imaginem ao volante. O resultado é o alto índice de acidentes que presenciamos nas estatísticas todos os meses.
Luciana Menoli
Unitan faz sua primeira coleta externa do ano em Sapezal
Na última sexta-feira, 21, a equipe da Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue de Tangará da Serra (Unitan) esteve no PSF Unidade 3, em Sapezal, na campanha de coleta externa do órgão. Esta foi a primeira coleta externa de 2011 e foram doadas 58 bolsas de sangue pelos sapezalenses, que sempre atendem ao chamado da Unitan, segundo informou a coordenadora da Unidade, Juliana Marinho Gramarin.
Da equipe da Unitan que esteve em Sapezal, fizeram parte uma enfermeira, três técnicas de enfermagem e um agente administrativo. Por conta da coleta externa, na sexta, a Unidade ficou fechada em Tangará da Serra.
A equipe já tem definido o calendário de coletas externas de 2011, sendo que para fevereiro, a cidade de Brasnorte está agendada. Em março, a equipe ficará na própria Unitan, para que mantenha atualizados todos os procedimentos, objetivando um melhor desempenho destes. Os meses de abril e maio não têm programação, enquanto em junho, a equipe volta a Sapezal e julho, em Brasnorte. Em agosto mantem-se na Unitan, bem como em novembro e, para setembro, nada está programado. Para outubro e dezembro, novas coletas externas estão programadas, porém, sem que os municípios visitados estejam especificados.
No caso de Sapezal, que já tem um bom histórico de participação nas ações da Unitan, neste mês o município foi contemplado com a visita da equipe devido o cancelamento de Campo Novo do Parecis, que já havia se comprometido com o Hemocentro de Cuiabá. “Podemos mudar os municípios visitados nas datas e incluir outros, conforme a necessidade da Unitan e desses municípios”, ressaltou Gramarin.
Sobre a coleta em Tangará da Serra, no mês de janeiro, a coordenadora disse que está acima das expectativas para a época, chegando a ter 12 doadores como média diária. “Já chegamos a ter 18 doadores neste mês. No ano passado, por exemplo, na mesma época, apareciam 7, 8 pessoas para doarem sangue. Isso é muito bom, reflexo de nossas campanhas, creio, e de uma conscientização maior da população”, finalizou a coordenadora da Unitan, agradecendo a colaboração de todos os doadores que atuam na Unidade.
Da equipe da Unitan que esteve em Sapezal, fizeram parte uma enfermeira, três técnicas de enfermagem e um agente administrativo. Por conta da coleta externa, na sexta, a Unidade ficou fechada em Tangará da Serra.
A equipe já tem definido o calendário de coletas externas de 2011, sendo que para fevereiro, a cidade de Brasnorte está agendada. Em março, a equipe ficará na própria Unitan, para que mantenha atualizados todos os procedimentos, objetivando um melhor desempenho destes. Os meses de abril e maio não têm programação, enquanto em junho, a equipe volta a Sapezal e julho, em Brasnorte. Em agosto mantem-se na Unitan, bem como em novembro e, para setembro, nada está programado. Para outubro e dezembro, novas coletas externas estão programadas, porém, sem que os municípios visitados estejam especificados.
No caso de Sapezal, que já tem um bom histórico de participação nas ações da Unitan, neste mês o município foi contemplado com a visita da equipe devido o cancelamento de Campo Novo do Parecis, que já havia se comprometido com o Hemocentro de Cuiabá. “Podemos mudar os municípios visitados nas datas e incluir outros, conforme a necessidade da Unitan e desses municípios”, ressaltou Gramarin.
Sobre a coleta em Tangará da Serra, no mês de janeiro, a coordenadora disse que está acima das expectativas para a época, chegando a ter 12 doadores como média diária. “Já chegamos a ter 18 doadores neste mês. No ano passado, por exemplo, na mesma época, apareciam 7, 8 pessoas para doarem sangue. Isso é muito bom, reflexo de nossas campanhas, creio, e de uma conscientização maior da população”, finalizou a coordenadora da Unitan, agradecendo a colaboração de todos os doadores que atuam na Unidade.
POLÍCIA
Corpo de Bombeiros chama revendedores de gás para se adequarem às normas
No dia 28 deste mês, o Corpo de Bombeiros Militar promove um encontro no auditório do Posto Tanaka com a finalidade de orientar os revendedores de GLP do município para que se adequem às normas dos Bombeiros e da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A reunião ocorre a partir das 20h e será conduzida pelo 1º sargtº Bombeiro Antônio Claro.
A atividade de revenda de GLP, considerada de utilidade pública, é regulamentada pela Lei no 9.847/99 e exercida por postos revendedores de GLP que tenham autorização de revendedor varejista expedido pela ANP, conforme os termos da Portaria ANP no 297, de 20/11/2003.
O exercício da atividade de revenda varejista de GLP compreende a aquisição, o armazenamento, o transporte e a comercialização em recipientes transportáveis de capacidade de até 90 (noventa) quilogramas do referido produto.
Conforme a capacidade de armazenamento, há a classificação do revendedor. Gerente de uma revendedora classe 3, cuja capacidade de armazenagem é de até 6.240 quilos de gás, o que equivale a 480 botijões de 13 Kg, Airton Tormes, diz que é muito bom que haja uma chamada para a regularização dos revendedores. “Isso pode combater os clandestinos, que não pagam impostos. A prefeitura também deve fazer a sua parte e emitir o alvará apenas para quem estiver com o alvará dos Bombeiros em mãos e não fazer diferenciação entre os revendedores”, salientou. “Temos até o dia 09 de março para fazer o recadastramento na ANP. Já estou com o certificado do Corpo de Bombeiros e vou tirar o alvará da prefeitura ainda esta semana”, explicou Tormes, dizendo que é sempre bom se manter regularizado, principalmente nesta área, em que o risco de acidentes é muito grande.
O sgtº Claro, que é 1º sargento adjunto da Seção de Segurança Contra Incêndios do CR VI, disse que em Tangará, atualmente, existem cerca de 52 revendedoras de GLP, mas que pouco mais de 20 estão regularizadas. Tangará da Serra, por ser polo do Comando, será o primeiro município a receber as orientações, que devem ser passadas aos demais que pertencem ao Regional VI. “O objetivo principal desta reunião é justamente orientar para que essa regularização seja feita, com o alvará do Corpo de Bombeiros, que inspecionará o local e adequará às normas, tornando-o mais seguro, bem como cadastrar-se na ANP, cujo prazo expira no dia 09 de março. Depois disso, quem for pego sem cadastro, terá os botijões apreendidos. Essa reunião vai orientar neste sentido também”, explica Claro, que convida a todos os revendedores a participarem do evento, a partir das 20h do dia 28, próxima sexta-feira, no auditório do Posto Tanaka, na avenida Brasil.
Tráfico de drogas e o primeiro acidente do ano na ´Curva da Morte´ são os registros do final de semana tangaraense
O final de semana já começou com um registro de tráfico. Na sexta (21), por volta das 20h, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, Claudinei Luzia, 39, em sua residência no Monte Líbano, como 23 ´trouxinhas´ de pasta-base. A droga estava num pote e Claudinei tentou escondê-la, jogando o recipiente num buraco no fundo do terreno. No início de dezembro do ano passado, Luzia esteve na página policial do DS figurando como vítima.
Na madrugada do dia 02 daquele mês, ele foi alvejado por cinco disparos, sendo que dois atingiram Claudinei. No dia seguinte, os suspeitos da tentativa de homicídio, Giovani Godoi de Moura e Edivam da Silva, foram presos. Giovani é acusado de matar, na noite de 02 de dezembro, no Jardim San Diego, Pedro Paulo dos Santos, que foi atingido por três tiros. Depois de alvejar Pedro Paulo, num bar, Giovani teria seguido até o Jardim Vitória e alvejado Claudinei Luzia, que sobreviveu e foi preso na noite de sexta por tráfico.
Mais duas ocorrências de tráfico tiveram lugar neste ínterim. Na madrugada de ontem, três pessoas foram presas com 28 ´trouxinhas´ de pasta-base de cocaína no Jardim dos Ipês. Dois dos presos são menores, um de 14 e o outro de 16 anos. L., de apenas 14 anos, já tem cerca de 15 passagens pela polícia, inclusive por homicídio. O adulto foi encaminhado ao CDP.
CDP - No domingo de manhã ainda, mais um indiciamento por tráfico. Elisângela da Rosa Leite Martins, 27, foi presa, por volta das 8h, quando tentava entrar no Centro de Detenção Provisória com uma porção de maconha. A droga estava costurada no fundo falso de sua calcinha e, com a revista minuciosa, a agente prisional conseguiu detectá-la. Elisângela foi presa em flagrante por tráfico. Ainda no CDP, no mesmo horário, foi pega Rosinei Batista Viana, 38, que tentou burlar a segurança do presídio entrando com um celular introduzido em sua vagina, que o detector de metais acusou.
CURVA DA MORTE - “O governo estadual conseguiu suspender liminarmente a sentença judicial de primeira instância que determinou a correção da ‘curva da morte’, na MT-358, no trecho da Serra dos Parecis entre Tangará da Serra e Campo Novo. O efeito suspensivo foi obtido pelo governo junto ao Tribunal de Justiça, ainda no ano passado, no mês de outubro. A suspensão, concedida pelo desembargador José Tadeu Cury, torna sem efeito a determinação judicial pela correção do problema até julgamento do recurso de agravo de instrumento interposto pelo estado. Assim, o governo ganhou tempo e as obras de correção da ´curva da morte´ foram postergadas apesar dos riscos permanentes de acidentes fatais”. Essa era a notícia que se lia na edição de 17 de janeiro de 2011 do DS, ou seja, na semana passada. Ontem, o primeiro acidente grave ocorreu no mesmo local, a temida ´Curva da Morte´. Um caminhão bitrem Julieta perdeu o freio ao entrar naquela curva, por voltas das 13h deste domingo. Ele transportava gado e caiu no despenhadeiro que se segue à curva. Morreram cerca de 04 rezes e as outras ficaram perdidas e feridas no local. O motorista ficou bastante ferido e encontra-se em estado grave, internado na UTI do hospital particular conveniado ao SUS em Tangará da Serra. Enquanto isso, o governo se preocupa com liminares, ao invés de fazer as obras de correção que há muito foram prometidas para a região. De acordo com números da PM e do Corpo de Bombeiros, entre 2009 e 2010 houve mais de uma dezena de acidentes no local, a maioria envolvendo veículos de carga. Nestas ocorrências, pelo menos sete pessoas morreram e mais de 10 ficaram feridas, a maioria com gravidade.
Polícia Civil de Mato Grosso ´amarga´ um déficit superior a 2,4 mil homens
Enquanto a criminalidade e a violência crescem de modo exponencial, as forças policiais de Mato Grosso assistiram seus quadros minguarem, nos últimos 20 anos, sem que pudessem fazer nada em termos políticos e administrativos a não ser reclamar (e com justiça). O déficit na Polícia Civil estaria hoje em 2,4 mil homens.
A exemplo da Polícia Militar, a Polícia Civil tem um déficit que compromete a prestação dos serviços jurisdicionais. Informações obtidas pelo Olhar Direto de uma alta fonte da PJC (Polícia Judiciária Civil) dão conta que o número ideal de agentes policiais hoje seria de 5,6 mil homens.
"E nós só temos 2,62 mil, o que é muito pouco para uma demanda crescente. Ou seja: temos um déficit de 2,4 mil policiais. Enquanto a criminalidade vem crescendo de forma assustadora, sobretudo após a ´popularização´ das drogas como o crack e a pasta-base da cocaína, que são baratas, as duas forças policiais perderam quadros", ponderou um delegado ouvido pela reportagem.
Uma terceira fonte disse que dois são os fatores principais para a redução dos quadros: o primeiro é a falta de concurso público e o segundo é o número elevado de aposentadorias registrado nos últimos dez anos.
Mais enfática ainda, uma fonte da cúpula da Sejusp afirma que o "ingrediente principal para o déficit foi a falta de determinação de todos os últimos quatro governos. As forças policias e, por consequência, o setor de segurança pública, nunca foram prioridades de fato", enfatizou.
EM TANGARÁ – Em Tangará da Serra existem atualmente, cerca de 40 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores. De acordo com o delegado da Regional da Civil, Dr. Aldo da Silva Costa, Tangará necessitaria de pelo menos mais dois delegados, dois escrivães para o Cisc e, ainda, dez investigadores.
A ONU orienta que exista uma relação de pelo menos um policial para cada quinhentos habitantes e a média apresentada pelos países com os melhores resultados no campo da Segurança Pública é de um policial para cada duzentos e cinquenta habitantes. Em Tangará, contando o efetivo das Polícias Militar (40 policiais) e da Civil (40 ao todo), totaliza-se cerca de 80 policiais. Colocando na proporção de policial por habitante, onde no Censo 2010 Tangará figuram com 84.076 habitantes, temos um policial para cada 1.050,95 habitantes.
PM – A Polícia Militar também ressente da maior quantidade de efetivo policial, o que espera-se que seja suprido pela entrada de novos policiais aprovados no concurso do estado, feito em 2010 e que deve terminar suas etapas e os cursos preparatórios no início deste ano.
Luciana Menoli
No dia 28 deste mês, o Corpo de Bombeiros Militar promove um encontro no auditório do Posto Tanaka com a finalidade de orientar os revendedores de GLP do município para que se adequem às normas dos Bombeiros e da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A reunião ocorre a partir das 20h e será conduzida pelo 1º sargtº Bombeiro Antônio Claro.
A atividade de revenda de GLP, considerada de utilidade pública, é regulamentada pela Lei no 9.847/99 e exercida por postos revendedores de GLP que tenham autorização de revendedor varejista expedido pela ANP, conforme os termos da Portaria ANP no 297, de 20/11/2003.
O exercício da atividade de revenda varejista de GLP compreende a aquisição, o armazenamento, o transporte e a comercialização em recipientes transportáveis de capacidade de até 90 (noventa) quilogramas do referido produto.
Conforme a capacidade de armazenamento, há a classificação do revendedor. Gerente de uma revendedora classe 3, cuja capacidade de armazenagem é de até 6.240 quilos de gás, o que equivale a 480 botijões de 13 Kg, Airton Tormes, diz que é muito bom que haja uma chamada para a regularização dos revendedores. “Isso pode combater os clandestinos, que não pagam impostos. A prefeitura também deve fazer a sua parte e emitir o alvará apenas para quem estiver com o alvará dos Bombeiros em mãos e não fazer diferenciação entre os revendedores”, salientou. “Temos até o dia 09 de março para fazer o recadastramento na ANP. Já estou com o certificado do Corpo de Bombeiros e vou tirar o alvará da prefeitura ainda esta semana”, explicou Tormes, dizendo que é sempre bom se manter regularizado, principalmente nesta área, em que o risco de acidentes é muito grande.
O sgtº Claro, que é 1º sargento adjunto da Seção de Segurança Contra Incêndios do CR VI, disse que em Tangará, atualmente, existem cerca de 52 revendedoras de GLP, mas que pouco mais de 20 estão regularizadas. Tangará da Serra, por ser polo do Comando, será o primeiro município a receber as orientações, que devem ser passadas aos demais que pertencem ao Regional VI. “O objetivo principal desta reunião é justamente orientar para que essa regularização seja feita, com o alvará do Corpo de Bombeiros, que inspecionará o local e adequará às normas, tornando-o mais seguro, bem como cadastrar-se na ANP, cujo prazo expira no dia 09 de março. Depois disso, quem for pego sem cadastro, terá os botijões apreendidos. Essa reunião vai orientar neste sentido também”, explica Claro, que convida a todos os revendedores a participarem do evento, a partir das 20h do dia 28, próxima sexta-feira, no auditório do Posto Tanaka, na avenida Brasil.
Tráfico de drogas e o primeiro acidente do ano na ´Curva da Morte´ são os registros do final de semana tangaraense
O final de semana já começou com um registro de tráfico. Na sexta (21), por volta das 20h, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, Claudinei Luzia, 39, em sua residência no Monte Líbano, como 23 ´trouxinhas´ de pasta-base. A droga estava num pote e Claudinei tentou escondê-la, jogando o recipiente num buraco no fundo do terreno. No início de dezembro do ano passado, Luzia esteve na página policial do DS figurando como vítima.
Na madrugada do dia 02 daquele mês, ele foi alvejado por cinco disparos, sendo que dois atingiram Claudinei. No dia seguinte, os suspeitos da tentativa de homicídio, Giovani Godoi de Moura e Edivam da Silva, foram presos. Giovani é acusado de matar, na noite de 02 de dezembro, no Jardim San Diego, Pedro Paulo dos Santos, que foi atingido por três tiros. Depois de alvejar Pedro Paulo, num bar, Giovani teria seguido até o Jardim Vitória e alvejado Claudinei Luzia, que sobreviveu e foi preso na noite de sexta por tráfico.
Mais duas ocorrências de tráfico tiveram lugar neste ínterim. Na madrugada de ontem, três pessoas foram presas com 28 ´trouxinhas´ de pasta-base de cocaína no Jardim dos Ipês. Dois dos presos são menores, um de 14 e o outro de 16 anos. L., de apenas 14 anos, já tem cerca de 15 passagens pela polícia, inclusive por homicídio. O adulto foi encaminhado ao CDP.
CDP - No domingo de manhã ainda, mais um indiciamento por tráfico. Elisângela da Rosa Leite Martins, 27, foi presa, por volta das 8h, quando tentava entrar no Centro de Detenção Provisória com uma porção de maconha. A droga estava costurada no fundo falso de sua calcinha e, com a revista minuciosa, a agente prisional conseguiu detectá-la. Elisângela foi presa em flagrante por tráfico. Ainda no CDP, no mesmo horário, foi pega Rosinei Batista Viana, 38, que tentou burlar a segurança do presídio entrando com um celular introduzido em sua vagina, que o detector de metais acusou.
CURVA DA MORTE - “O governo estadual conseguiu suspender liminarmente a sentença judicial de primeira instância que determinou a correção da ‘curva da morte’, na MT-358, no trecho da Serra dos Parecis entre Tangará da Serra e Campo Novo. O efeito suspensivo foi obtido pelo governo junto ao Tribunal de Justiça, ainda no ano passado, no mês de outubro. A suspensão, concedida pelo desembargador José Tadeu Cury, torna sem efeito a determinação judicial pela correção do problema até julgamento do recurso de agravo de instrumento interposto pelo estado. Assim, o governo ganhou tempo e as obras de correção da ´curva da morte´ foram postergadas apesar dos riscos permanentes de acidentes fatais”. Essa era a notícia que se lia na edição de 17 de janeiro de 2011 do DS, ou seja, na semana passada. Ontem, o primeiro acidente grave ocorreu no mesmo local, a temida ´Curva da Morte´. Um caminhão bitrem Julieta perdeu o freio ao entrar naquela curva, por voltas das 13h deste domingo. Ele transportava gado e caiu no despenhadeiro que se segue à curva. Morreram cerca de 04 rezes e as outras ficaram perdidas e feridas no local. O motorista ficou bastante ferido e encontra-se em estado grave, internado na UTI do hospital particular conveniado ao SUS em Tangará da Serra. Enquanto isso, o governo se preocupa com liminares, ao invés de fazer as obras de correção que há muito foram prometidas para a região. De acordo com números da PM e do Corpo de Bombeiros, entre 2009 e 2010 houve mais de uma dezena de acidentes no local, a maioria envolvendo veículos de carga. Nestas ocorrências, pelo menos sete pessoas morreram e mais de 10 ficaram feridas, a maioria com gravidade.
Polícia Civil de Mato Grosso ´amarga´ um déficit superior a 2,4 mil homens
Enquanto a criminalidade e a violência crescem de modo exponencial, as forças policiais de Mato Grosso assistiram seus quadros minguarem, nos últimos 20 anos, sem que pudessem fazer nada em termos políticos e administrativos a não ser reclamar (e com justiça). O déficit na Polícia Civil estaria hoje em 2,4 mil homens.
A exemplo da Polícia Militar, a Polícia Civil tem um déficit que compromete a prestação dos serviços jurisdicionais. Informações obtidas pelo Olhar Direto de uma alta fonte da PJC (Polícia Judiciária Civil) dão conta que o número ideal de agentes policiais hoje seria de 5,6 mil homens.
"E nós só temos 2,62 mil, o que é muito pouco para uma demanda crescente. Ou seja: temos um déficit de 2,4 mil policiais. Enquanto a criminalidade vem crescendo de forma assustadora, sobretudo após a ´popularização´ das drogas como o crack e a pasta-base da cocaína, que são baratas, as duas forças policiais perderam quadros", ponderou um delegado ouvido pela reportagem.
Uma terceira fonte disse que dois são os fatores principais para a redução dos quadros: o primeiro é a falta de concurso público e o segundo é o número elevado de aposentadorias registrado nos últimos dez anos.
Mais enfática ainda, uma fonte da cúpula da Sejusp afirma que o "ingrediente principal para o déficit foi a falta de determinação de todos os últimos quatro governos. As forças policias e, por consequência, o setor de segurança pública, nunca foram prioridades de fato", enfatizou.
EM TANGARÁ – Em Tangará da Serra existem atualmente, cerca de 40 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores. De acordo com o delegado da Regional da Civil, Dr. Aldo da Silva Costa, Tangará necessitaria de pelo menos mais dois delegados, dois escrivães para o Cisc e, ainda, dez investigadores.
A ONU orienta que exista uma relação de pelo menos um policial para cada quinhentos habitantes e a média apresentada pelos países com os melhores resultados no campo da Segurança Pública é de um policial para cada duzentos e cinquenta habitantes. Em Tangará, contando o efetivo das Polícias Militar (40 policiais) e da Civil (40 ao todo), totaliza-se cerca de 80 policiais. Colocando na proporção de policial por habitante, onde no Censo 2010 Tangará figuram com 84.076 habitantes, temos um policial para cada 1.050,95 habitantes.
PM – A Polícia Militar também ressente da maior quantidade de efetivo policial, o que espera-se que seja suprido pela entrada de novos policiais aprovados no concurso do estado, feito em 2010 e que deve terminar suas etapas e os cursos preparatórios no início deste ano.
Luciana Menoli
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Município aguarda recursos do estado para construção da Feira da Vila Alta
O governo do estado informou na semana passada que vai liberar recursos para construção da Feira da Vila Alta, em Tangará da Serra. A confirmação é do secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Weliton Duarte.
O secretário tem uma reunião agendada para a próxima terça-feira (25.01) na Secretaria de Estado de Infraestrutura, na capital, para definir a liberação dos recursos. “Já temos a sinalização de que os recursos vão sair. Só não houve a liberação ano passado por causa das eleições e também por questões orçamentárias”, disse.
PROJETO - O projeto da estrutura, segundo Duarte, já está aprovado pelo estado. A nova Feira da Vila Alta contará com uma área coberta de 4.050 metros quadrados para abrigar até 32 feirantes. Serão 106 boxes, sendo 90 destinados à comercialização de hortifrutigranjeiros e 16 para produtos de origem animal.
Atualmente, a Feira da Vila Alta é realizada na Rua 14, entre os bairros Vila Alta e Santa Teresinha. A nova estrutura, de acordo com o projeto, terá como localização a quadra 10 da Vila Alta, entre as ruas 24-A e 26-A, e ruas 03 e 04, na área de reserva imobiliária do município localizada no mesmo quarteirão de localização do antigo Hospital Materdei.
RECURSOS - Os recursos de R$ 444.304,02 têm origem em emenda do deputado estadual Wagner Ramos – R$ 200 mil - junto ao governo estadual, e R$ 244.304,02 de contrapartida do município. Os recursos já constam no orçamento do município, conforme projeto de lei (064/2010) aprovado ainda no primeiro semestre do ano passado, pela Câmara Municipal.
Após a liberação - que deverá ocorrer no mês de fevereiro -, será lançado edital para processo licitatório e contratação da obra. Weliton Duarte lamenta que as obras não atendam os produtores usuários já neste período chuvoso, mas estima que a entrega da nova estrutura seja viabilizada para meados de maio. “Vamos tentar inaugurar no aniversário do município”, projetou.
Sergio Roberto /DS
Feirantes da Vila Alta reclamam de promessas não cumpridas
Há cerca de dez anos, alguns poucos feirantes, menos de uma dezena, arrumaram seus apetrechos e montaram aquilo que seria a Feira da Vila Alta, na rua 14 daquele bairro e sem qualquer infraestrutura, atendendo nas tardes de sábado. Uma década depois, o número de feirantes se multiplicou expressivamente, mas a infraestrutura ainda não existe.
Polêmicas foram criadas em torno do local, quanto à acomodação das barracas durante a semana, que ficam num terreno vazio particular na mesma rua, a céu-aberto, desrespeitando alguns critérios sanitários. Contudo, o mesmo governo municipal que perturbava os feirantes, jamais deu condições estruturais para o funcionamento da Feira.
“Tenho barraca aqui há três anos e, desde que comecei, ouço promessas sobre a construção coberta da Feira, que nunca foram cumpridas”, critica Dona Graça, que tem um box com pães e bolos e trabalha na Vila Alta e na Feira central. “Já não desisti de atender aqui por amor à clientela”, completa.
Cidelma O. Celite, a Dona Cida como é conhecida, produtora rural do Pé de Galinha (a 13 Km da área urbana) que tem dois boxes de hortifrutigranjeiros, diz que os clientes não se importam com a maior distância e que irão à Feira depois da mudança. “Nosso maior problema vem realmente na época das chuvas. Cobrimos os alimentos, mas molhamos nossos pés. Os clientes também acabam minguando nesta época, em função de não terrem uma proteção (cobertura) da chuva, ou seja, cai também nossa lucratividade”, explica ela.
Os clientes também se ressentem da necessidade de maior estrutura para fazerem suas compras. “Têm feiras mais novas que a da Vila Alta, como a do Jardim Atlântida e a dos Ipês que já têm projeto e maior infraestrutura que a daqui. É uma vergonha para o município e uma falta de consideração com feirantes e clientes”, ressalta Maurício de Souza, morador de um bairro vizinho, que faz suas compras na Feira da Vila Alta todos os sábados.
Quanto aos feirantes, alguns, mesmo depois de informados que a verba deve chegar em fevereiro, levantam dúvidas sobre a conclusão de alguma obra, devido aos diversos anos anteriores em que ouviram as mesmas promessas. Mesmo sem a mínima estrutura, eles ainda pagam R$ 4 por mês, por box, para poderem trabalhar na Feira da Vila Alta. Quanto à Feira do Centro, são pagos R$ 25 por box, mensalmente, mais R$ 2 ou R$ 3 para a mulher que limpa as barracas, de acordo com os produtores. Os feirantes ressaltam que não se importam em pagar mais, caso sejam transferidos para a nova área, e que aguardam esperançosos para que este ano as obras deixem de ser apenas palavras. “Eles disseram que até o final do ano passado teríamos a nossa estrutura montada. Chegou 2011, a época de chuva e continuamos aqui, nesta situação”, finalizou Dona Graça, olhando para o céu nublado.
Luciana Menoli
A partir de agora: Trabalhador informal terá que se legalizar na condição de microempreendedor para obter licença
De acordo com o decreto nº 008 de 12 de janeiro de 2011, da Executivo tangaraense, aquele que desejar obter sua licença para trabalhar como informal deverá legalizar-se como microempreendedor a partir de agora. De acordo com Fernando Hermenegildo, responsável pelo Centro de Atendimento Empresarial, na Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do município, o processo de adesão ao novo sistema é rápido, cerca de 15 minutos.
Hermenegildo explica que existem várias vantagens na formalidade, tanto para o município quanto para o trabalhador. No caso do município, ele diz que haverá majoração na arrecadação de ISSQN, além de um maior controle sobre as atividades exercidas em Tangará. Em contrapartida, poderá economizar na contratação de trabalhadores autônomos legalizados em trabalhos mais simples, que não exijam a contratação de uma empresa, por exemplo, pois este microempreendedor poderá emitir nota.
Para o trabalhador informal que quiser se legalizar, as vantagens giram em torno de seus direitos. Hoje, por exemplo, se estiver na informalidade o trabalhador não pode recolher o auxílio-doença, bem como não terá direito à aposentadoria relacionada a seus ganhos, tendo que se contentar com o salário mínimo do governo. “Ele terá seus direitos previdenciários garantidos, bem como terá acesso a novos clientes, pois poderá emitir nota. Se uma porta na Prefeitura quebra, por exemplo, não necessitaremos contratar uma empresa, o que acontece hoje e fica mais caro, poderemos contratar um marceneiro autônomo legalizado como microempreendedor”, ressaltou Fernando.
Ainda, não se qualificam como empreendedores individuais, de acordo com o Art. 2º do decreto 008, aqueles que têm empresa inativa ou que sejam beneficiários do governo federal, como aposentados, por exemplo. Neste caso, eles devem tirar o alvará utilizando-se do CPF. Outra especificação no parágrafo III deste artigo, relaciona em seu anexo I as atividades que poderão ser enquadradas como microempreendedor individual; 439 no total. As atividades que não foram contempladas neste anexo também pode tirar o alvará utilizando-se do CPF. Entre as atividades descritas, açougueiro, adestrador, artesão, borracheiro, carroceiro, cabeleireiro, carpinteiro, jornaleiro, jardineiro, lavrador, mototaxista, padeiro, marmiteiro e sorveteiro, entre outras.
Para se legalizar basta procurar a Sics, nas proximidades do Sebrae, em seu Centro de Atendimento Empresarial, e tirar as dúvidas com Fernando ou Thaís, que o processo é rápido, cerca de 15 minutos. Finalizando, Fernando ainda informou que são em média 20 pessoas todos os dias, procurando pelo serviço, e que o Sebrae não está formalizando. “Ele só passa as informações e encaminha até a Secretaria”, explicou.
Luciana Menoli
O secretário tem uma reunião agendada para a próxima terça-feira (25.01) na Secretaria de Estado de Infraestrutura, na capital, para definir a liberação dos recursos. “Já temos a sinalização de que os recursos vão sair. Só não houve a liberação ano passado por causa das eleições e também por questões orçamentárias”, disse.
PROJETO - O projeto da estrutura, segundo Duarte, já está aprovado pelo estado. A nova Feira da Vila Alta contará com uma área coberta de 4.050 metros quadrados para abrigar até 32 feirantes. Serão 106 boxes, sendo 90 destinados à comercialização de hortifrutigranjeiros e 16 para produtos de origem animal.
Atualmente, a Feira da Vila Alta é realizada na Rua 14, entre os bairros Vila Alta e Santa Teresinha. A nova estrutura, de acordo com o projeto, terá como localização a quadra 10 da Vila Alta, entre as ruas 24-A e 26-A, e ruas 03 e 04, na área de reserva imobiliária do município localizada no mesmo quarteirão de localização do antigo Hospital Materdei.
RECURSOS - Os recursos de R$ 444.304,02 têm origem em emenda do deputado estadual Wagner Ramos – R$ 200 mil - junto ao governo estadual, e R$ 244.304,02 de contrapartida do município. Os recursos já constam no orçamento do município, conforme projeto de lei (064/2010) aprovado ainda no primeiro semestre do ano passado, pela Câmara Municipal.
Após a liberação - que deverá ocorrer no mês de fevereiro -, será lançado edital para processo licitatório e contratação da obra. Weliton Duarte lamenta que as obras não atendam os produtores usuários já neste período chuvoso, mas estima que a entrega da nova estrutura seja viabilizada para meados de maio. “Vamos tentar inaugurar no aniversário do município”, projetou.
Sergio Roberto /DS
Feirantes da Vila Alta reclamam de promessas não cumpridas
Dona Graça, há três anos vende pães e bolos na localidade. |
Dona Cida tem um sítio no 'Pé de Galinha', a 13Km de Tangará, de onde tira seu sustento. |
Polêmicas foram criadas em torno do local, quanto à acomodação das barracas durante a semana, que ficam num terreno vazio particular na mesma rua, a céu-aberto, desrespeitando alguns critérios sanitários. Contudo, o mesmo governo municipal que perturbava os feirantes, jamais deu condições estruturais para o funcionamento da Feira.
“Tenho barraca aqui há três anos e, desde que comecei, ouço promessas sobre a construção coberta da Feira, que nunca foram cumpridas”, critica Dona Graça, que tem um box com pães e bolos e trabalha na Vila Alta e na Feira central. “Já não desisti de atender aqui por amor à clientela”, completa.
Cidelma O. Celite, a Dona Cida como é conhecida, produtora rural do Pé de Galinha (a 13 Km da área urbana) que tem dois boxes de hortifrutigranjeiros, diz que os clientes não se importam com a maior distância e que irão à Feira depois da mudança. “Nosso maior problema vem realmente na época das chuvas. Cobrimos os alimentos, mas molhamos nossos pés. Os clientes também acabam minguando nesta época, em função de não terrem uma proteção (cobertura) da chuva, ou seja, cai também nossa lucratividade”, explica ela.
Os clientes também se ressentem da necessidade de maior estrutura para fazerem suas compras. “Têm feiras mais novas que a da Vila Alta, como a do Jardim Atlântida e a dos Ipês que já têm projeto e maior infraestrutura que a daqui. É uma vergonha para o município e uma falta de consideração com feirantes e clientes”, ressalta Maurício de Souza, morador de um bairro vizinho, que faz suas compras na Feira da Vila Alta todos os sábados.
Quanto aos feirantes, alguns, mesmo depois de informados que a verba deve chegar em fevereiro, levantam dúvidas sobre a conclusão de alguma obra, devido aos diversos anos anteriores em que ouviram as mesmas promessas. Mesmo sem a mínima estrutura, eles ainda pagam R$ 4 por mês, por box, para poderem trabalhar na Feira da Vila Alta. Quanto à Feira do Centro, são pagos R$ 25 por box, mensalmente, mais R$ 2 ou R$ 3 para a mulher que limpa as barracas, de acordo com os produtores. Os feirantes ressaltam que não se importam em pagar mais, caso sejam transferidos para a nova área, e que aguardam esperançosos para que este ano as obras deixem de ser apenas palavras. “Eles disseram que até o final do ano passado teríamos a nossa estrutura montada. Chegou 2011, a época de chuva e continuamos aqui, nesta situação”, finalizou Dona Graça, olhando para o céu nublado.
Luciana Menoli
A partir de agora: Trabalhador informal terá que se legalizar na condição de microempreendedor para obter licença
De acordo com o decreto nº 008 de 12 de janeiro de 2011, da Executivo tangaraense, aquele que desejar obter sua licença para trabalhar como informal deverá legalizar-se como microempreendedor a partir de agora. De acordo com Fernando Hermenegildo, responsável pelo Centro de Atendimento Empresarial, na Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do município, o processo de adesão ao novo sistema é rápido, cerca de 15 minutos.
Hermenegildo explica que existem várias vantagens na formalidade, tanto para o município quanto para o trabalhador. No caso do município, ele diz que haverá majoração na arrecadação de ISSQN, além de um maior controle sobre as atividades exercidas em Tangará. Em contrapartida, poderá economizar na contratação de trabalhadores autônomos legalizados em trabalhos mais simples, que não exijam a contratação de uma empresa, por exemplo, pois este microempreendedor poderá emitir nota.
Para o trabalhador informal que quiser se legalizar, as vantagens giram em torno de seus direitos. Hoje, por exemplo, se estiver na informalidade o trabalhador não pode recolher o auxílio-doença, bem como não terá direito à aposentadoria relacionada a seus ganhos, tendo que se contentar com o salário mínimo do governo. “Ele terá seus direitos previdenciários garantidos, bem como terá acesso a novos clientes, pois poderá emitir nota. Se uma porta na Prefeitura quebra, por exemplo, não necessitaremos contratar uma empresa, o que acontece hoje e fica mais caro, poderemos contratar um marceneiro autônomo legalizado como microempreendedor”, ressaltou Fernando.
Ainda, não se qualificam como empreendedores individuais, de acordo com o Art. 2º do decreto 008, aqueles que têm empresa inativa ou que sejam beneficiários do governo federal, como aposentados, por exemplo. Neste caso, eles devem tirar o alvará utilizando-se do CPF. Outra especificação no parágrafo III deste artigo, relaciona em seu anexo I as atividades que poderão ser enquadradas como microempreendedor individual; 439 no total. As atividades que não foram contempladas neste anexo também pode tirar o alvará utilizando-se do CPF. Entre as atividades descritas, açougueiro, adestrador, artesão, borracheiro, carroceiro, cabeleireiro, carpinteiro, jornaleiro, jardineiro, lavrador, mototaxista, padeiro, marmiteiro e sorveteiro, entre outras.
Para se legalizar basta procurar a Sics, nas proximidades do Sebrae, em seu Centro de Atendimento Empresarial, e tirar as dúvidas com Fernando ou Thaís, que o processo é rápido, cerca de 15 minutos. Finalizando, Fernando ainda informou que são em média 20 pessoas todos os dias, procurando pelo serviço, e que o Sebrae não está formalizando. “Ele só passa as informações e encaminha até a Secretaria”, explicou.
Luciana Menoli
Sserp empossa presidente e promete brigar por recomposição salarial dos servidores municipais
Neste sábado, 22, foi empossada a nova diretoria do Sindicato dos Servidores Púlicos (Sserp) de Tangará da Serra, onde José Antônio Garcia Neto foi reeleito com 92% dos votos no dia 28 de novembro do ano passado, em que concorria com chapa única, para presidir a entidade no biênio 2011/2012.
As comemorações começaram logo pela manhã, com um café da manhã na Sede Social do Sserp, no Jardim Europa, e seguiram por todo o dia com churrasco e piscina à disposição dos associados. O secretário de Infraestrutura do município, Paulo Porfírio, esteve presente à posse e aos festejos posteriores.
De acordo com o presidente reeleito, a primeira discussão de seu novo mandato será o Regime de Previdência Própria dos Servidores (RPPS), conhecido como SerraPrev. Ele declarou que Sindicato e servidores são favoráveis ao SerraPrev devido às melhorias que pode trazer no momento da aposentadoria e também porque o regime é diferenciado do antigo Fapen, que se tornou uma dor de cabeça para muitos durante vários anos, quando, depois de extinto. “Há uma diferença básica que nos faz sermos favoráveis ao regime, o SerraPrev será administrado por uma comissão de servidores, escolhida em assembleia, e não pelo Executivo, como foi o caso do Fapen. No caso de sua aprovação, serão beneficiados apenas servidores efetivos e estáveis”, explicou Neto.
O sindicalista ainda ressaltou que do Fapen estão em caixa cerca de R$ 11 ou R$ 12 milhões, que serão trazidos de volta do INSS para a previdência própria do município. “Se Tangará tivesse feito desta forma no ano em que criou o Fapen, o caixa seria maior, a exemplo de Campo Novo do Parecis e Sorriso, municípios menores e com menos servidores, mas que têm R$ 35 milhões e R$ 40 milhões em seus caixas, respectivamente”, ressaltou, observando que esteve em uma reunião junto a 33 entidades sindicais de municípios da região e desta formulou a base para a aceitação do SerraPrev, como também de outras prerrogativas que todas as entidades têm em comum, como demanda do funcionalismo público.
Neto disse que quando o regime chegar no patamar de caixa em que se encontram os municípios citados, a comissão pode até investir em ações do governo federal, como Pré-Sal e Petrobras, sendo que se o regime ´quebrar´, é absorvido pelo governo federal ou volta para a administração do INSS, como acontece hoje com o antigo Fapen, que está sob sua tutela. Porém, ele condicionou a aprovação do sistema pelo Sindicato ao rateio do montante economizado pela prefeitura à parte da reposição salarial. “A prefeitura irá economizar cerca de R$ 3,3 milhões. Queremos que a administração rateie este total, melhorando o salário-base dos servidores públicos municipais. Caso não entre em acordo, o Sindicato agirá junto à Câmara para que não aprove o SerraPrev”, sentenciou.
Ele ainda observou que hoje o INSS é cobrado em três alíquotas (8%, 9% e 11%) e que a previdência própria terá a alíquota estabelecida em 11%, seja qual for o salário. Contudo, além do salário-base, serão incorporadas as gratificações, que entram no bolo total do cálculo da aposentadoria, portanto, ampliando o valor desta.
REAJUSTE – Além do rateio da economia proporcionada pela mudança do regime previdenciário, Neto diz que vai batalhar pela reposição das perdas salarias dos servidores municipais. Segundo o presidente do Sserp, foi feito um levantamento a pedido do Sindicato onde foi detectada um defasagem de 35,54% do salário-base do funcionalismo tangaraenses em relação ao salário mínimo, de 2004 para cá, somando apenas 4,35% acima do índice de inflação. “Pedimos, portanto, além do rateio, mais 8% de reposição e 2% do vegetativo (que é ganho a cada aniversário). Esperamos a contraproposta da prefeitura e que essa situação seja resolvida até março no mais tardar, quando chega a nossa data-base. Já havíamos feito essa proposta para o Jaconias, quando assumiu como prefeito; agora, vamos ver se Ladeia cumpre o que ficou acordado na época”, ressalta Neto, dizendo que foram perdas muitas altas ao longo desses 7 anos. “Na gestão Saturnino, por exemplo, o menor salário-base equivalia a 2,4 salários mínimos. Hoje, a mesma categoria ganha apenas um salário mínimo. As gestões de Muraro e Ladeia achataram nossos salários e o poder de compra e qualidade de vida do funcionário público municipal sofreu uma grande queda por conta isso”, criticou o presidente.
MAIS – Além da movimentação em prol da reposição salarial justa, Neto diz que também será prerrogativa do Sindicato a revisão do Estatuto do Servidor Público, que deve ser fechada até o início de março, bem como as negociações do RPPS, no mais tardar. “Há uma grande melhoria nos direitos dos servidores, mas também estamos cobrando mais qualidade na prestação dos serviços”, explica ele sobre o Estatuto. “No mais, quero agradecer o apoio de todos os associados que me reelegeram e do DS por apoiar o Sindicato em suas demandas”, finalizou o presidente do Sserps em seu almoço de posse.
Luciana Menoli
As comemorações começaram logo pela manhã, com um café da manhã na Sede Social do Sserp, no Jardim Europa, e seguiram por todo o dia com churrasco e piscina à disposição dos associados. O secretário de Infraestrutura do município, Paulo Porfírio, esteve presente à posse e aos festejos posteriores.
De acordo com o presidente reeleito, a primeira discussão de seu novo mandato será o Regime de Previdência Própria dos Servidores (RPPS), conhecido como SerraPrev. Ele declarou que Sindicato e servidores são favoráveis ao SerraPrev devido às melhorias que pode trazer no momento da aposentadoria e também porque o regime é diferenciado do antigo Fapen, que se tornou uma dor de cabeça para muitos durante vários anos, quando, depois de extinto. “Há uma diferença básica que nos faz sermos favoráveis ao regime, o SerraPrev será administrado por uma comissão de servidores, escolhida em assembleia, e não pelo Executivo, como foi o caso do Fapen. No caso de sua aprovação, serão beneficiados apenas servidores efetivos e estáveis”, explicou Neto.
O sindicalista ainda ressaltou que do Fapen estão em caixa cerca de R$ 11 ou R$ 12 milhões, que serão trazidos de volta do INSS para a previdência própria do município. “Se Tangará tivesse feito desta forma no ano em que criou o Fapen, o caixa seria maior, a exemplo de Campo Novo do Parecis e Sorriso, municípios menores e com menos servidores, mas que têm R$ 35 milhões e R$ 40 milhões em seus caixas, respectivamente”, ressaltou, observando que esteve em uma reunião junto a 33 entidades sindicais de municípios da região e desta formulou a base para a aceitação do SerraPrev, como também de outras prerrogativas que todas as entidades têm em comum, como demanda do funcionalismo público.
Neto disse que quando o regime chegar no patamar de caixa em que se encontram os municípios citados, a comissão pode até investir em ações do governo federal, como Pré-Sal e Petrobras, sendo que se o regime ´quebrar´, é absorvido pelo governo federal ou volta para a administração do INSS, como acontece hoje com o antigo Fapen, que está sob sua tutela. Porém, ele condicionou a aprovação do sistema pelo Sindicato ao rateio do montante economizado pela prefeitura à parte da reposição salarial. “A prefeitura irá economizar cerca de R$ 3,3 milhões. Queremos que a administração rateie este total, melhorando o salário-base dos servidores públicos municipais. Caso não entre em acordo, o Sindicato agirá junto à Câmara para que não aprove o SerraPrev”, sentenciou.
Ele ainda observou que hoje o INSS é cobrado em três alíquotas (8%, 9% e 11%) e que a previdência própria terá a alíquota estabelecida em 11%, seja qual for o salário. Contudo, além do salário-base, serão incorporadas as gratificações, que entram no bolo total do cálculo da aposentadoria, portanto, ampliando o valor desta.
REAJUSTE – Além do rateio da economia proporcionada pela mudança do regime previdenciário, Neto diz que vai batalhar pela reposição das perdas salarias dos servidores municipais. Segundo o presidente do Sserp, foi feito um levantamento a pedido do Sindicato onde foi detectada um defasagem de 35,54% do salário-base do funcionalismo tangaraenses em relação ao salário mínimo, de 2004 para cá, somando apenas 4,35% acima do índice de inflação. “Pedimos, portanto, além do rateio, mais 8% de reposição e 2% do vegetativo (que é ganho a cada aniversário). Esperamos a contraproposta da prefeitura e que essa situação seja resolvida até março no mais tardar, quando chega a nossa data-base. Já havíamos feito essa proposta para o Jaconias, quando assumiu como prefeito; agora, vamos ver se Ladeia cumpre o que ficou acordado na época”, ressalta Neto, dizendo que foram perdas muitas altas ao longo desses 7 anos. “Na gestão Saturnino, por exemplo, o menor salário-base equivalia a 2,4 salários mínimos. Hoje, a mesma categoria ganha apenas um salário mínimo. As gestões de Muraro e Ladeia achataram nossos salários e o poder de compra e qualidade de vida do funcionário público municipal sofreu uma grande queda por conta isso”, criticou o presidente.
MAIS – Além da movimentação em prol da reposição salarial justa, Neto diz que também será prerrogativa do Sindicato a revisão do Estatuto do Servidor Público, que deve ser fechada até o início de março, bem como as negociações do RPPS, no mais tardar. “Há uma grande melhoria nos direitos dos servidores, mas também estamos cobrando mais qualidade na prestação dos serviços”, explica ele sobre o Estatuto. “No mais, quero agradecer o apoio de todos os associados que me reelegeram e do DS por apoiar o Sindicato em suas demandas”, finalizou o presidente do Sserps em seu almoço de posse.
Luciana Menoli
Sem decisão: Avicultores e Anhambi não conseguiram entrar em acordo no sábado
Foram três horas e meia de reunião, mas a Anhambi não ‘arredou o pé’ e fez uma proposta aquém da pretendida pela Associação de Avicultores de Tangará da Serra (Avitan), que pretendia que o frango chegasse ao patamar dos R$ 0,50 a cabeça e que o sistema de convenção fosse abolido, passando para o sistema de pagamento por cabeça. A Anhambi, de acordo com João Zanata, presidente da Avitan fez uma proposta de reajuste no preço que varia de 11 a 13%, no máximo, o que giraria em torno dos R$ 0,42. A Avitan buscava pelo menos 15% de reajuste.
No dia 14 deste mês, os avicultores promoveram uma passeata como ato de protesto aos baixos preços executados pelo frigorífico. No sábado, mais de 50 avicultores acompanhados de suas famílias, aguardavam os resultados da reunião no estacionamento externo do frigorífico. Atualmente, a Avitan conta com 73 associados, que brigam desde o ano passado pelo reajuste. De acordo com Carlos Antonio Geier, do Sítio Santo Antonio, no Km 13 da BR-358, na saída para Campo Novo, o que a Anhambi paga hoje não cobre os investimentos feitos. “Pagamos água, energia elétrica, funcionários e ainda temos que cobrir o empréstimo que fizemos para modernizar os barracões, que nos leva R$ 5 mil todos os meses e só acaba em 2018. Foram R$ 300 mil investidos nessa modernização e não estamos conseguindo retorno com os preços praticados pela Anhambi”, destacou Geier que tem dois barracões em sua propriedade, produzindo cerca de 42.600 frangos por tirada. De acordo com ele, dificilmente, com o sistema de convenção alimentar adotado pelo frigorífico, são pagos R$ 0,35 por ave. “Sempre fica na faixa de R$ 0,28/R$ 0,29, com esse padrão de 1,670 que a Anhambi colocou”, ressalta. Ele salientou ainda que avicultores de cidades como Sorriso e Nova Mutum, que atendem a outros frigoríficos recebem de R$ 0,69 a até R$ 1,00 por cabeça de ave produzida. “Gostaríamos que esse sistema de convenção fosse abolido em Tangará e fosse adotado o sistema de pagamento por cabeça”, disse, explicando que para chegar aos R$ 0,35 por ave, esta deve alcançar o peso médio de 2,3 Kg, pelo menos. Os avicultores também criticavam a qualidade da ração repassada pelo frigorífico.
Os proprietários da Estância Verciano, em Progresso, que têm seis aviários em sua propriedade, disseram que as dificuldades de produção são muitas e que o preço não é justo. Eles chamaram a atenção da infraestrutura montada pelos avicultores de Tangará, bem superior à montada em Sorriso e Mutum, contudo, os produtores desses municípios recebem o dobro dos tangaraenses.
A reunião começou às 9h30 e terminou às 13h, contando com a presença de representantes do frigorífico, da Avitan, do vereador José Pereira Filho, e do secretário de Agricultura do município, Weliton Duarte. A reportagem do DS tentou entrar em contato com o diretor do frigorífico, Carlos Scholz, durante o final de semana, porém, seu celular tocou por várias vezes sem ser atendido.
Conforme Zanata, contudo, a Anhambi não abre mão de sua proposta e sua diretoria disse que não poderia arriscar a saúde financeira da empresa, o que ocorreria caso atendesse ao patamar de reajuste requerido pelos avicultores tangaraenses. “Chegaram a dizer que se alguém quisesse parar por causa disso, poderia parar”, relatou o presidente da Avitan, por telefone, ao DS.
Luciana Menoli
No dia 14 deste mês, os avicultores promoveram uma passeata como ato de protesto aos baixos preços executados pelo frigorífico. No sábado, mais de 50 avicultores acompanhados de suas famílias, aguardavam os resultados da reunião no estacionamento externo do frigorífico. Atualmente, a Avitan conta com 73 associados, que brigam desde o ano passado pelo reajuste. De acordo com Carlos Antonio Geier, do Sítio Santo Antonio, no Km 13 da BR-358, na saída para Campo Novo, o que a Anhambi paga hoje não cobre os investimentos feitos. “Pagamos água, energia elétrica, funcionários e ainda temos que cobrir o empréstimo que fizemos para modernizar os barracões, que nos leva R$ 5 mil todos os meses e só acaba em 2018. Foram R$ 300 mil investidos nessa modernização e não estamos conseguindo retorno com os preços praticados pela Anhambi”, destacou Geier que tem dois barracões em sua propriedade, produzindo cerca de 42.600 frangos por tirada. De acordo com ele, dificilmente, com o sistema de convenção alimentar adotado pelo frigorífico, são pagos R$ 0,35 por ave. “Sempre fica na faixa de R$ 0,28/R$ 0,29, com esse padrão de 1,670 que a Anhambi colocou”, ressalta. Ele salientou ainda que avicultores de cidades como Sorriso e Nova Mutum, que atendem a outros frigoríficos recebem de R$ 0,69 a até R$ 1,00 por cabeça de ave produzida. “Gostaríamos que esse sistema de convenção fosse abolido em Tangará e fosse adotado o sistema de pagamento por cabeça”, disse, explicando que para chegar aos R$ 0,35 por ave, esta deve alcançar o peso médio de 2,3 Kg, pelo menos. Os avicultores também criticavam a qualidade da ração repassada pelo frigorífico.
Os proprietários da Estância Verciano, em Progresso, que têm seis aviários em sua propriedade, disseram que as dificuldades de produção são muitas e que o preço não é justo. Eles chamaram a atenção da infraestrutura montada pelos avicultores de Tangará, bem superior à montada em Sorriso e Mutum, contudo, os produtores desses municípios recebem o dobro dos tangaraenses.
A reunião começou às 9h30 e terminou às 13h, contando com a presença de representantes do frigorífico, da Avitan, do vereador José Pereira Filho, e do secretário de Agricultura do município, Weliton Duarte. A reportagem do DS tentou entrar em contato com o diretor do frigorífico, Carlos Scholz, durante o final de semana, porém, seu celular tocou por várias vezes sem ser atendido.
Conforme Zanata, contudo, a Anhambi não abre mão de sua proposta e sua diretoria disse que não poderia arriscar a saúde financeira da empresa, o que ocorreria caso atendesse ao patamar de reajuste requerido pelos avicultores tangaraenses. “Chegaram a dizer que se alguém quisesse parar por causa disso, poderia parar”, relatou o presidente da Avitan, por telefone, ao DS.
Luciana Menoli
Tráfico de drogas e o primeiro acidente do ano na ´Curva da Morte´ são os registros do final de semana tangaraense
POLÍCIA
O final de semana já começou com um registro de tráfico. Na sexta (21), por volta das 20h, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, Claudinei Luzia, 39, em sua residência no Monte Líbano, como 23 ´trouxinhas´ de pasta-base. A droga estava num pote e Claudinei tentou escondê-la, jogando o recipiente num buraco no fundo do terreno. No início de dezembro do ano passado, Luzia esteve na página policial do DS figurando como vítima.
Na madrugada do dia 02 daquele mês, ele foi alvejado por cinco disparos, sendo que dois atingiram Claudinei. No dia seguinte, os suspeitos da tentativa de homicídio, Giovani Godoi de Moura e Edivam da Silva, foram presos. Giovani é acusado de matar, na noite de 02 de dezembro, no Jardim San Diego, Pedro Paulo dos Santos, que foi atingido por três tiros. Depois de alvejar Pedro Paulo, num bar, Giovani teria seguido até o Jardim Vitória e alvejado Claudinei Luzia, que sobreviveu e foi preso na noite de sexta por tráfico.
Mais duas ocorrências de tráfico tiveram lugar neste ínterim. Na madrugada de ontem, três pessoas foram presas com 28 ´trouxinhas´ de pasta-base de cocaína no Jardim dos Ipês. Dois dos presos são menores, um de 14 e o outro de 16 anos. L., de apenas 14 anos, já tem cerca de 15 passagens pela polícia, inclusive por homicídio. O adulto foi encaminhado ao CDP.
CDP - No domingo de manhã ainda, mais um indiciamento por tráfico. Elisângela da Rosa Leite Martins, 27, foi presa, por volta das 8h, quando tentava entrar no Centro de Detenção Provisória com uma porção de maconha. A droga estava costurada no fundo falso de sua calcinha e, com a revista minuciosa, a agente prisional conseguiu detectá-la. Elisângela foi presa em flagrante por tráfico. Ainda no CDP, no mesmo horário, foi pega Rosinei Batista Viana, 38, que tentou burlar a segurança do presídio entrando com um celular introduzido em sua vagina, que o detector de metais acusou.
CURVA DA MORTE - “O governo estadual conseguiu suspender liminarmente a sentença judicial de primeira instância que determinou a correção da ‘curva da morte’, na MT-358, no trecho da Serra dos Parecis entre Tangará da Serra e Campo Novo. O efeito suspensivo foi obtido pelo governo junto ao Tribunal de Justiça, ainda no ano passado, no mês de outubro. A suspensão, concedida pelo desembargador José Tadeu Cury, torna sem efeito a determinação judicial pela correção do problema até julgamento do recurso de agravo de instrumento interposto pelo estado. Assim, o governo ganhou tempo e as obras de correção da ´curva da morte´ foram postergadas apesar dos riscos permanentes de acidentes fatais”. Essa era a notícia que se lia na edição de 17 de janeiro de 2011 do DS, ou seja, na semana passada. Ontem, o primeiro acidente grave ocorreu no mesmo local, a temida ´Curva da Morte´. Um caminhão bitrem Julieta perdeu o freio ao entrar naquela curva, por voltas das 13h deste domingo. Ele transportava gado e caiu no despenhadeiro que se segue à curva. Morreram cerca de 04 rezes e as outras ficaram perdidas e feridas no local. O motorista ficou bastante ferido e encontra-se em estado grave, internado na UTI do hospital particular conveniado ao SUS em Tangará da Serra. Enquanto isso, o governo se preocupa com liminares, ao invés de fazer as obras de correção que há muito foram prometidas para a região. De acordo com números da PM e do Corpo de Bombeiros, entre 2009 e 2010 houve mais de uma dezena de acidentes no local, a maioria envolvendo veículos de carga. Nestas ocorrências, pelo menos sete pessoas morreram e mais de 10 ficaram feridas, a maioria com gravidade.
Luciana Menoli
O final de semana já começou com um registro de tráfico. Na sexta (21), por volta das 20h, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, Claudinei Luzia, 39, em sua residência no Monte Líbano, como 23 ´trouxinhas´ de pasta-base. A droga estava num pote e Claudinei tentou escondê-la, jogando o recipiente num buraco no fundo do terreno. No início de dezembro do ano passado, Luzia esteve na página policial do DS figurando como vítima.
Na madrugada do dia 02 daquele mês, ele foi alvejado por cinco disparos, sendo que dois atingiram Claudinei. No dia seguinte, os suspeitos da tentativa de homicídio, Giovani Godoi de Moura e Edivam da Silva, foram presos. Giovani é acusado de matar, na noite de 02 de dezembro, no Jardim San Diego, Pedro Paulo dos Santos, que foi atingido por três tiros. Depois de alvejar Pedro Paulo, num bar, Giovani teria seguido até o Jardim Vitória e alvejado Claudinei Luzia, que sobreviveu e foi preso na noite de sexta por tráfico.
Mais duas ocorrências de tráfico tiveram lugar neste ínterim. Na madrugada de ontem, três pessoas foram presas com 28 ´trouxinhas´ de pasta-base de cocaína no Jardim dos Ipês. Dois dos presos são menores, um de 14 e o outro de 16 anos. L., de apenas 14 anos, já tem cerca de 15 passagens pela polícia, inclusive por homicídio. O adulto foi encaminhado ao CDP.
CDP - No domingo de manhã ainda, mais um indiciamento por tráfico. Elisângela da Rosa Leite Martins, 27, foi presa, por volta das 8h, quando tentava entrar no Centro de Detenção Provisória com uma porção de maconha. A droga estava costurada no fundo falso de sua calcinha e, com a revista minuciosa, a agente prisional conseguiu detectá-la. Elisângela foi presa em flagrante por tráfico. Ainda no CDP, no mesmo horário, foi pega Rosinei Batista Viana, 38, que tentou burlar a segurança do presídio entrando com um celular introduzido em sua vagina, que o detector de metais acusou.
CURVA DA MORTE - “O governo estadual conseguiu suspender liminarmente a sentença judicial de primeira instância que determinou a correção da ‘curva da morte’, na MT-358, no trecho da Serra dos Parecis entre Tangará da Serra e Campo Novo. O efeito suspensivo foi obtido pelo governo junto ao Tribunal de Justiça, ainda no ano passado, no mês de outubro. A suspensão, concedida pelo desembargador José Tadeu Cury, torna sem efeito a determinação judicial pela correção do problema até julgamento do recurso de agravo de instrumento interposto pelo estado. Assim, o governo ganhou tempo e as obras de correção da ´curva da morte´ foram postergadas apesar dos riscos permanentes de acidentes fatais”. Essa era a notícia que se lia na edição de 17 de janeiro de 2011 do DS, ou seja, na semana passada. Ontem, o primeiro acidente grave ocorreu no mesmo local, a temida ´Curva da Morte´. Um caminhão bitrem Julieta perdeu o freio ao entrar naquela curva, por voltas das 13h deste domingo. Ele transportava gado e caiu no despenhadeiro que se segue à curva. Morreram cerca de 04 rezes e as outras ficaram perdidas e feridas no local. O motorista ficou bastante ferido e encontra-se em estado grave, internado na UTI do hospital particular conveniado ao SUS em Tangará da Serra. Enquanto isso, o governo se preocupa com liminares, ao invés de fazer as obras de correção que há muito foram prometidas para a região. De acordo com números da PM e do Corpo de Bombeiros, entre 2009 e 2010 houve mais de uma dezena de acidentes no local, a maioria envolvendo veículos de carga. Nestas ocorrências, pelo menos sete pessoas morreram e mais de 10 ficaram feridas, a maioria com gravidade.
Luciana Menoli
Alunos do Projovem Trabalhador recebem certificados
Poucos alunos do programa Projovem Trabalhador compareceram neste último sábado ao Centro Cultural para receberem seus certificados de conclusão dos cursos. São 400 alunos que, durante a segunda metade do ano passado, cursaram oito especialidades. No início, foram abertas 500 vagas, porém, os cursos tiveram uma evasão de cem alunos.
O Centro Cultural ficou aberto durante todo o dia para distribuir os certificados aos concluintes, porém, poucos procuraram a equipe do Sine, que estava fazendo o intermédio. A Fundetec, instituição responsável pela administração e promoção dos cursos atrasou a entrega dos certificados que, à priori, seriam entregues num evento de formatura.
Diversos problemas ocorreram durante o andamento dos cursos, como uma paralisação dos professores por falta de pagamento, onde os profissionais somente voltaram às atividades após a diretoria a instituição, que é de Cuiabá, vir a Tangará e se comprometer através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), contudo, diversos fornecedores ainda ficaram sem pagamento naquela data. Devido a essas ocorrências, o término do projeto atrasou, bem como a entrega dos certificados. Esses foram alguns dos motivos da evasão discente, pois muitos avaliaram que a Fundação responsável não estava comprometida com a qualidade dos cursos.
Além disso, de acordo com a secretária de Indústria, Comércio e Serviços, Maísa Coutinho, o Ministério do Trabalho, que faz o repasse dos recursos, terminou esses repasses em 18 de dezembro de 2010, quando deveria ter feito isso ainda em maio. O resultado é que a Fundetec ainda não recebeu o último pagamento. Segundo a secretária, esperou-se a entrega dos certificados para depois haver a liberação. “Assinei os certificados no início de dezembro e entrega já deveria ter sido feita anteriormente. Agora, esperamos a prestação de contas da Fundetec para efetuar o último repasse”, explicou Coutinho.
Ela também já adiantou que por causa de ajustes no orçamento do governo federal e os atrasos de repasses do Ministério do Trabalho ocorridos no ano passado em todos os municípios que adotaram o programa, em 2011 o Projovem terá sua segunda fase apenas no segundo semestre, para que todos os acertos sejam feitos pelo MTE. O número de vagas ofertadas também deve ser ampliado.
Quanto aos certificados de quem participou dos cursos de Comunicação e Marketing Social, Administração, Beleza e Estética, Construção e Reparos, Madeira e Mobiliário, Telemática, Turismo e Hospitalidade e Vestuário no ano passado, e não pegou no Centro Cultural no sábado, pode procurá-los no Sine a partir de hoje, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.
O Centro Cultural ficou aberto durante todo o dia para distribuir os certificados aos concluintes, porém, poucos procuraram a equipe do Sine, que estava fazendo o intermédio. A Fundetec, instituição responsável pela administração e promoção dos cursos atrasou a entrega dos certificados que, à priori, seriam entregues num evento de formatura.
Diversos problemas ocorreram durante o andamento dos cursos, como uma paralisação dos professores por falta de pagamento, onde os profissionais somente voltaram às atividades após a diretoria a instituição, que é de Cuiabá, vir a Tangará e se comprometer através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), contudo, diversos fornecedores ainda ficaram sem pagamento naquela data. Devido a essas ocorrências, o término do projeto atrasou, bem como a entrega dos certificados. Esses foram alguns dos motivos da evasão discente, pois muitos avaliaram que a Fundação responsável não estava comprometida com a qualidade dos cursos.
Além disso, de acordo com a secretária de Indústria, Comércio e Serviços, Maísa Coutinho, o Ministério do Trabalho, que faz o repasse dos recursos, terminou esses repasses em 18 de dezembro de 2010, quando deveria ter feito isso ainda em maio. O resultado é que a Fundetec ainda não recebeu o último pagamento. Segundo a secretária, esperou-se a entrega dos certificados para depois haver a liberação. “Assinei os certificados no início de dezembro e entrega já deveria ter sido feita anteriormente. Agora, esperamos a prestação de contas da Fundetec para efetuar o último repasse”, explicou Coutinho.
Ela também já adiantou que por causa de ajustes no orçamento do governo federal e os atrasos de repasses do Ministério do Trabalho ocorridos no ano passado em todos os municípios que adotaram o programa, em 2011 o Projovem terá sua segunda fase apenas no segundo semestre, para que todos os acertos sejam feitos pelo MTE. O número de vagas ofertadas também deve ser ampliado.
Quanto aos certificados de quem participou dos cursos de Comunicação e Marketing Social, Administração, Beleza e Estética, Construção e Reparos, Madeira e Mobiliário, Telemática, Turismo e Hospitalidade e Vestuário no ano passado, e não pegou no Centro Cultural no sábado, pode procurá-los no Sine a partir de hoje, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.
Luciana Menoli
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