Vejam as notícias mais quentes de Tangará e Região com Luciana Menoli!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tráfico na 26 e roubo na Rodoviária: Pontos críticos de Tangará continuam os mesmos

Ontem, no início da madrugada, foram presos Wanderson da Silva e Leandro Miranda da Costa, na esquina das ruas 26 com a 01 (Av. Ismael José do Nacimento), e atuados em flagrante por tráfico de drogas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, a polícia teria recebido a informação que pessoas estariam 'passando' drogas naquele local.
Quando procedeu à diligência, a PM apreendeu com eles três 'trouxinhas' de substância aparentando ser pasta-base de cocaína. Seguindo até a casa dos acusados, a polícia encontrou R$ 452, em espécie, 03 celulares, 06 chips, tesoura, recortes de sacola plástica que seriam utilizados para embalar a droga, segundo a polícia, farinha de mandioca (provavelmente para misturar à droga) e vela. Nesta operação, cinco pessoas foram encaminhadas ao Cisc, porém, ficaram detidos apenas Wanderson e Leandro.
ROUBO – Noutro ponto crítico de Tangará da Serra, onde o tráfico, a prostituição, além de roubos e furtos, têm ali local e hora marcados, o Terminal Rodoviário, um roubo levou à prisão Uanderson Ueber Gomes, 24, preso no mês passado pela polícia e com um longo histórico policial. Ele, por volta das 22h40 da segunda-feira, 7, teria assaltado armado com uma faca um senhor nas proximidades do Terminal, tendo fugido com uma bicicleta. Seguindo em captura, a PM prendeu Uanderson em flagrante por roubo, mas não encontrou o dinheiro roubado com ele. O valor não foi divulgado pela polícia, mas o roubo seria motivado pelo consumo de entorpecentes.
CRÍTICOS – Não é de hoje que o DS denuncia o tráfico e a violência generalizada neste dois pontos de Tangará da Serra. A rua 26, em diversos pontos, e o Terminal Rodoviário, tanto em seu interior como nos arredores, são dois dos pontos mais críticos em termos de Centro. Nos dois locais, bares e locais de prostituição dão suporte à marginália. Mesmo com o policiamento ostensivo e com a proposta do comandante cel. Ribeiro em perseguição aberta ao tráfico com várias prisões e apreensões, os criminosos parecem 'surgir' do nada e infestam essas áreas, dando origem a outros tipos de crime, como roubos, furtos e homicídios. Outra questão preocupante é o fato de criminosos conhecidos e com várias passagens pela polícia que são presos e, em poucos dias, novamente estão nas ruas cometendo diversas modalidades de delitos.
OUTROS DA 2ª – Também na segunda-feira, uma pessoa foi presa por receptação, à tarde, e duas por embriaguez ao volante, à noite.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

EM BREVE! EM BREVE! EM BREVE! EM BREVE!

Uma série de reportagens sobre as escolas tangaraenses nas redes de ensino municipal e estadual, acompanhando o DS... Sai completinho pra vocês no próximo domingo! Veja em que tipo de escola você matriculou seu filho, se tem segurança, quais os projetos, qual a infraestrutura... Vai ser uma arma importante no momento de cobrar das autoridades e dos diretores... Todos os dias no DS, várias escolas são diagnosticadas. Acompanhem! Se perderam alguma ou quiserem dar uma comparada, vejam no O PROBLEMA É NOSSO! Domingão... não esqueçam!

Tereré: Tradição e instrumento de socialização da juventude

O nome científico é Ilex Paraguariensis. Para se tornar uma guampa, onde é tomado, o chifre é extraído do boi, ’esvaziado’, e fica enterrado na lama por uns 15 dias para acabar com as impurezas, e depois desse tempo ela está pronta para o uso. Por tradição, em uma roda, deve-se servi-lo em sentido anti-horário, devido ao movimento feito pelos laçadores. É. Estou falando do tereré, essa tradição cuja origem tem várias histórias e que se transformou numa tradição de final de tarde entre a galera jovem tangaraense, a exemplo de outros municípios mato-grossenses e sul-mato-grossenses.
A constituição da erva do tereré é de 50% de folhas e 50% de galhos da sua árvore, enquanto que o chimarrão é de 70% de folhas e 30% de galhos. A galera jovem de Tangará, em todos os finais de tarde forma rodas nas calçadas de praticamente todos os bairros, além da Avenida Brasil, onde a roda é acompanhada de som automotivo e muita alegria, transformando o tereré numa tradição jovem. O calor da região também é um grande chamariz para o consumo do tereré. O fato é que, em calçadas ou avenidas, as rodas de tereré são a marca da socialização juvenil destes últimos 25 anos.
Podemos tomar como exemplo uma reunião de posse de novos membros do Rotaract no ano passado, onde um condomínio foi bastante citado pelas rodas de tereré, onde aquela moçada se reúne e discute diversos temas; daí o conhecimento suficiente para receber o convite a integrar o clube de serviço, em sua versão jovem, demonstrando a força de socialização que essas rodas promovem diariamente.
Alguns preferem tomar esta bebida de origem paraguaia com água gelada apenas. Outros, com água e limão. Alguma ervas vêm saboriza-das com hortelã, limão, abacaxi, pêssego, cidreira e até catuaba com guaraná, sempre chamando a atenção para o teor de refrescância do sabor. E, por ser de fácil consumo e transporte, em qualquer lugar podemos ver uma dessas ‘rodinhas’. Na reunião sobre a precificação do frango, por exemplo, em que os avicultores se reuniram no estacionamento do frigorífico, alguns partiram para a tradição gaúcha do chimarrão, enquanto outros se deliciavam com tereré, na tradicional água pura gelada.
Nem mesmo o fato ocorrido no mês passado, quando um apreciador da erva encontrou um rato inteiro dentro de um pacote de erva, tirou a fama e o gosto por esse costume, ao mesmo tempo tradicional e renovado. Porém, a marca em questão (Kurupi), praticamente não é encon-trada nas prateleiras tanga-raenses, desde o ocorrido. Apenas um lote foi retirado do mercado, o 010/2010 e o encontro inesperado com o roedor (falecido) aconteceu em Barra do Bugres.
Em praticamente todos os supermercados pode ser encontrado por valores que vão dos R$ 3,50 aos R$ 7, dependendo da marca ou se é saborizada ou pura a sua erva. Hoje, há aquelas no pacote tradicional de papel, ou no saco plástico e até embaladas à vácuo. O maior produtor mundial da Ilex Paragua-riensis é a Argentina, sendo que o Brasil fica com a segunda colocação na produção da erva-mate. No Brasil, o maior produtor é o Sul do país, tendo sua base em pequenas propriedades, mas a erva pode ser encontrada em praticamente todo o país, deixando a marca desta interação à moda paraguaia/brasileira.
CARACTERÍSTICAS - Dife-rentemente do chimarrão, que é feito com água quente, o tereré é consumido com água fria, resultando em uma bebida agradável e refrescante. Em sua produção, a erva mate utilizada no preparo do tereré difere do chimarrão por ter de ficar em repouso por volta de oito meses, em local seco, e de ser triturada grossa depois disso. Devido ao fato das folhas serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má qualidade da erva usada.
Depois com a água mais gelada e a erva com menos folhas, o então tereré surgiu para deixar nossos dias mais refrescantes. Atualmente, tem um consumo muito grande entre os cowboys de rodeio e a moçada jovem. É com muita facilidade que se vê uma roda formada, principalmente durante o dia, na hora de descanso, para o prazeroso ritual de tomá-lo, que acaba sendo, às vezes, até o motivo para boas e novas amizades, além de ajudar a manter as já existentes.
O efeito estimulante da cafeína encontrada no mate usado no tereré, que exerce um poder energético conhecido sobre o sistema nervoso central, estimula o vigor mental no trabalho cardíaco e circulação do sangue.
Além de ser uma bebida muito estimulante, elimina a fadiga ativando as funções físicas e mentais, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, favorecendo também o trabalho intelectual. Talvez um dos motivos de ser altamente consumido entre os cowboys, além do seu efeito refrescante.
Com vitaminas do complexo B, a erva-mate participa do aproveitamento do açúcar nos músculos, nervos e atividade cerebral do homem. As vitaminas C e E agem como defesa orgânica e como benefício sobre os tecidos do organismo sais minerais, juntamente com a cafeína, ajudam o trabalho cardíaco e a circulação do sangue, diminuindo a tensão arterial, pois a cafeína atua como vasodilatador. Em tais situações, também pode ser suprida a sensação de fome.
A erva-mate favorece a diurese, sendo de grande utilidade em moléstias da bexiga. Atua também sobre o tubo digestivo, ativando os movimentos peristálticos; facilita a digestão, suaviza os embaraços gástricos, favorecendo a evacuação e a mictação. A sua ação estimulante é mais prolongada que a do café, não deixando efeitos colaterais ou residuais como irritabilidade e insônia.
Pesquisas do Instituto Pasteur de Paris atribuem também a esta erva um papel importantíssimo no processo de regeneração celular. Estudos indicam que os compostos que constituem a erva-mate são: água, celulose, gomas, dextrina, mucilagem, glicose, pentose, substâncias graxas, resina aromática, legumina, albumina, cafeína, teofilina, cafearina, cafa-marina, ácido mete-tânico, ácido fólico, ácido caféico, ácido virídico, clorofila, colesterina e óleo essencial.
A cafeína, teofilina e teobromina são três alcalóides estreitamente relacionados, encontrados nela e são os compostos mais interessantes sob o ponto de vista terapêutico. O teor de cafeína na erva atinge em média 1,60%, enquanto que nas infusões o valor médio é de 1,10%.
HISTÓRIA - Diz a lenda que durante a Guerra do Paraguai, os soldados de ambos os lados (Brasil e Paraguai), durante os tempos de folga entre um combate e outro, ou às vezes até mesmo em pleno combate, gostavam de tomar um chimarrão para repor os ânimos. Como o intervalo entre esses combates era muito curto, não havia tempo para esquentar a água, assim eles começaram a tomar frio e gostaram do sabor.
Já uma história mais verídica diz que o tereré (também pode-se pronunciar tererê) teria surgido na Guerra do Chaco (entre Paraguai e Bolívia, 1932-1935) quando as tropas começaram a beber mate frio para não acender fogos que denunciariam sua posição. O tereré se tornaria uma bebida popular no Paraguai mais recentemente, introduzida pelos soldados no quotidiano do país através da região do Chaco.
Outra versão da origem do tereré, diz respeito aos mensús (escravos ervateiros do nordeste do Paraguai e da Argentina, até meados do século XX), se eles fossem surpreendidos pelos capangas fazendo fogo para tomar mate seriam brutalmente torturados, por isso tomavam o mate frio. Presumivelmente por esta razão que estes mensús introduziram este costume no exército paraguaio, quando lá tiveram que servir, durante a guerra.
No entanto, crê-se que o tereré já era ingerido pelos índios Guarani, e existem relatos desde o século XVII onde alguns jesuítas aprenderam com eles as virtudes do mate (ka´a em guarani). Os mesmos jesuítas elogiaram os efeitos da erva, afirmando que este matava a sede melhor do que água pura. Segundo alguns, os índios Guarani não só tomam o mate (ou tereré), mas também a erva em infusão (como chá) e também fumam a erva bruta, como rapé.
No Brasil, o tereré foi trazido pelos paraguaios, que entraram pelo país através do estado do Mato Grosso do Sul e depois se espalhou para outras partes do mesmo. Todo o ciclo brasileiro da erva-mate do tereré teve início na cidade de Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia, depois expandiu-se para outras cidades e estados.
    
CURIOSIDADES SOBRE A BEBIDA

   
O ritual de preparo do tereré varia de acordo com a região onde é consumido. Uma das maneiras mais utilizadas é a seguinte:
1. Coloca-se a erva-mate na guampa até aproximadamente 2/3 da sua capacidade.
2. Tapando a boca da guampa com a mão, procura-se através de leves movimentos, para cima e para baixo, separar, os talos e palitos da erva propriamente dita.
3. Inclina-se a guampa mais ou menos 45º e retira-se a mão, fazendo com que os palitos da erva fiquem na parte inferior, formando uma trama que facilitará a entrada da água na peneira da bomba.
4. Na mesma posição anterior, despeja-se a água gelada.
5. A colocação da bomba é um momento decisivo no preparo de um bom tereré. Tapando-se o bocal com o polegar, introduz-se a bomba no lado cheio de água da guampa, até o fundo. Com movimentos de pulso, procura-se a melhor posição para que ela fique firme. Retira-se o polegar e observa-se o nível da água, que deve baixar alguns centímetros. Isto prova que o tereré está desentupido.
6. Com a guampa já na posição vertical, coloca-se a água gelada.
7. O tereré está pronto. O primeiro mate já pode ser ingerido, embora boa parte dos mateadores prefira cuspir fora. Isso porque no primeiro mate a bomba retém resíduos de pó da erva, fazendo com que não seja o mais saboroso.
    
OS 10 MANDAMENTOS DO TERERÉ
    
1. Não cuspa o tereré.
2. Não mexa na bomba.
3. Nunca colocar açúcar na água.
4. Não diga que o tereré é anti-higiênico.
5. Não deixe um tereré pela metade.
6. Não se envergonhe do "ronco" no fim do tereré.
7. Jamais chamar uma guampa de cuia.
8. Não altere a ordem em que o tereré é servido.
9. Não "durma" (demore) com a guampa na mão.
10.Tome tereré todos os dias.


Luciana Menoli

Servidores questionam pagamento de direitos de funcionários do Idheas

Há mais de três anos. Esse é o tempo que dura a contenda judicial entre servidores públicos municipais e Executivo tangaraense pelo pagamento da diferença do cálculo da insalubridade. O total da dívida? Pouco mais de R$ 1,3 milhão, ou seja, o valor que ficou acertado como direitos trabalhistas dos servidores vinculados à oscip Idheas, daria para saldar esta dívida do município.
Neste contexto, após a aprovação pela Câmara, por sete votos a dois, da liberação de recursos para pagamento dos acordos trabalhistas no valor de  R$ 1.308.942,00, vários servidores municipais, inclusive aposentados, entraram em contato com o DS, perguntando sobre o processo de recebimento da diferença da insalubridade, que há três anos corre na justiça. O montante dessa dívida para com os servidores seria de pouco mais de R$ 1,3 milhão, como informou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Tangará da Serra (Sser), José Antônio Garcia Neto. Muitos perguntaram, como a prefeitura pode disponibilizar desse mesmo valor para pagar acertos sobre um grande erro que cometeu e não paga os direitos que há anos os servidores têm e o Executivo insiste em recorrer.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Odair José da Silva Dias, também contrário à destinação dessa verba, anteriormente a insalubridade dos servidores era calculada sobre o salário mínimo, quando deveria ser calculada pelo salário-base de cada categoria que tem esse direito; os servidores da Saúde estão inclusos. Esse R$ 1,3 milhão seria, então, para pagar essa diferença entre a porcentagem sobre o mínimo e o salário-base, o que a prefeitura se recusa a fazer. O processo corre há mais de três anos na justiça, sendo que a prefeitura já perdeu em primeira e segunda instâncias e, novamente, recorreu, aguardando agora a nova sentença. Enquanto isso, servidores que trabalham há anos e até que já se aposentaram aguardam a decisão.
A SUGESTÃO – Tanto os servidores que entraram em contato com o DS e os vereadores que votaram contra a liberação destes recursos, quanto o presidente do CMS, Odair José, ou mesmo Neto, presidente do Sserp, não estão sobremaneira contra os servidores que trabalharam no Idheas, mas sim são contrários ao pagamento como será feito, mais uma vez fazendo com que a população pague essa dívida, por meio dos impostos recolhidos, que deveriam ser revertidos para obras e ações do poder público em benefício do contribuinte e não para apagar seus erros. E agora já se vão R$ 5,5 milhões, por enquanto.
Neste ínterim, a sugestão do presidente do Conselho Municipal de Saúde é que pague esta conta quem criou a situação. “Quando qualquer cidadão estraga um bem público ou de outra pessoa, compra, faz compromissos financeiros, ele deve pagar. Então, quem deve pagar essa conta são aqueles que contrataram o Idheas e quem aprovou essa contratação e de seu bolso, não do bolso da população, através dos cofres públicos”, sentenciou o servidor.
Se a sugestão valer, terão que esvaziar os bolsos, o prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PR), que é apontado pelo Ministério Público como mentor do esquema, e o ex-secretário da Saúde, Mário Lemos. E, ainda, os vereadores Celso Ferreira (DEM), Haroldo Lima (DEM) e Genílson Kezomae (PR), o suplente de vereador Celso Vieira (PP) e o atual secretário de Infraestrutura do município, Paulo Porfírio (PR), que na época aprovaram a entrada da oscip na administração da Saúde do município mesmo com parecer contrário da assessoria jurídica do Legislativo e do MP. 

Luciana Menoli

CR VII: Começou hoje curso de formação de 81 novos policiais militares em Tangará



Comandante do CR VII, cel. PM Antonio Ribeiro de Morais

Oitenta e um novos policiais militares que passaram no concurso estadual em 2010 e foram empossados neste ano, começaram hoje o curso de formação no Comando Regional VII, em Tangará da Serra. A aula inaugural do 28º Curso de Formação de Soldados/Polo Tangará da Serra aconteceu a partir das 9h no anfiteatro do Centro Cultural, com a presença do palestrante Engenheiro Silvio Nóbrega Coutinho, que é diretor-presidente das Usinas Itamarati.
De acordo com o comandante do CR VII, cel. PM Antonio Ribeiro de Morais, destes 81, pretende-se que pelo menos 50% fique neste Regional, suprindo o déficit do efetivo na localidade.
Foram feitas algumas reformas no Batalhão da PM, na MT 358, para receber essa nova turma, como uma nova e ampla sala de aula, que deverá abrigar os alunos em seu curso de formação. Além da sala de aula, o refeitório e o campo gramado para atividades físicas complementam as reformas que, a partir de hoje, abrigam os novos membros da corporação.
Os soldados que formarem-se nesta turma deverão ainda suprir a falta de pessoal em locais como a Base Comunitária da Vila Esmeralda, que hoje conta com apenas um policial tomando conta do prédio e onde não estão sendo feitos certos procedimentos, como lavratura de BO e atendimento a ocorrências, por falta de efetivo.  Esses novos soldados devem ser incorporados também à nova proposta de um batalhão da Polícia Ambiental em Tangará da Serra, que deverá ser instalado na Base Comunitária da Vila Esmeralda.
Os novatos vão encontrar ainda o batalhão transferido para o Cisc, que está sendo reformado e deve estar pronto para receber a PM até o final deste mês, conforme previsão do mestre de obras.
Os novos policias chegaram ainda na última sexta-feira, onde entregaram sua documentação na sede do Comando e instalaram-se em Tangará da Serra, preparando-se para hoje, quando começam uma nova etapa em suas vidas, como defensores da segurança e protetores da sociedade.
POLÍTICAS EM SEGURANÇA - Várias políticas estão sendo implantadas na pasta da Segurança Pública, como a Companhia de Policiamento de Trânsito e o aumento no efetivo de Polícias Comunitárias no estado. Em Tangará, o superintendente do MT Regional, José Benedito Cândido de Souza, representando o governador Silval Barbosa, destacou a segurança pública como prioridade deste governo, juntamente com educação e saúde.
Ainda, de acordo com o secretário de estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, “com o aumento do contingente da Polícia Militar em 20%, iremos conseguir beneficiar as ações e também trazer um pouco mais de tranquilidade para a população de todo o estado”, disse.
O curso de formação é a última etapa do concurso público e de caráter eliminatório. Todos os alunos terão que se dedicar e atingir a média para serem aprovados no fim. A previsão para que todos os alunos soldados estejam de fato trabalhando nas ruas é após a formatura do curso previsto para o dia 05 de setembro deste ano.
CR VII – No caso do Comando Regional VII, que atende a 16 municípios, hoje o efetivo policial para o município sede do Comando, Tangará da Serra, é de 40 policiais. Como o DS já informou em edições passadas, unido ao efetivo da Polícia Judiciária Civil, de cerca de 40 policiais, entre escrivães, investigadores e delegados, totalizam 80 policiais, ou seja, um policial para cada mil habitantes, quando o ideal, segundo a ONU, seria um policial para cada 250 habitantes.
Com a formação de 81 novos soldados no polo, o comandante pretende que pelo menos 50% deste contingente faça parte do efetivo militar, suprindo parte deste déficit. Além da ampliação deste contingente militar, em Tangará da Serra, com a crescente criminalidade, o comandante está atacando de frente a problemática do tráfico de drogas por entender que diversos crimes, como furtos, roubos e até homicídios acabam partindo desta fonte.
Presentes à solenidade, o prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Davoli Ladeia, e seu vice, José Jaconias da Silva, o vereador  Celso Ferreira (DEM), que é cabo PM afastado, representando a Câmara de Tangará, a vereadora Marina, presidente da Câmara de Nova Olímpia, os vereadores Manoel, de Sapezal, e Francisco Eurípedes, de Campo Novo, o delegado regional de Polícia Civil, Aldo Silva da Costa, o deputado estadual Wagner Ramos e, representando o governador Silval Barbosa, José Benedito Cândido de Souza, do MT Regional, formavam o conjunto de autoridades civis. Entre as militares, o comandante do Regional VII da Polícia Militar, cel. PM Antônio Ribeiro de Morais, o comandante da 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros, major CBM José Carlos Barbosa, e o comandante do 19º Batalhão da PM, major PM Delwison Sebastião Maia da Cruz, entre outros.
NOVIDADES - O deputado estadual Wagner Ramos falou sobre as necessidades do aumento de efetivo para melhoria da segurança em todo o estado. Segundo ele, hoje seriam necessários 6 mil novos policiais para suprir a demanda e baixar drasticamente os índices de criminalidade. Ramos anunciou, em primeira mão, que o governo do estado deve soltar edital em breve para inserção de mais 2 mil policiais militares. No último concurso, em 2010, mil vagas foram colocadas à disposição, onde os concursados estão tomando posse agora. De acordo com Ramos, ainda, desses 2 mil novos policiais, pelo menos 150 deverão fazer seu curso de formação em Tangará da Serra, o que deve acontecer logo depois da formatura desta quinta turma. “Estamos às portas da Copa de 2014. Então, vocês não devem parar neste curso de formação. Devem fazer cursos de idiomas, se aprimorar, pois com certeza, Mato Grosso e a carreira que vocês escolheram vão ganhar muito, pois seremos subsede desta Copa. Pensem no futuro e se preparem para ele, não fiquem parados, cresçam ainda mais”, completou o deputado sua mensagem aos novatos.
Já o cel. Ribeiro acentuou bastante a palavra 'diferencial' em seu pronunciamento aos novos soldados, dizendo que sempre primou pelo diferencial em todas as suas atitudes, em seus mais de 24 anos de corporação. “Estamos há nove meses neste comando e já fizemos a diferença no quartel, pagando suas dívidas de mais de R$ 120 mil, e readequando a infraestrutura, com a reforma do campo de society e construção do refeitório e de duas salas de aula climatizadas, dando melhores condições para nossos novos alunos. Eles terão, ainda, os melhores instrutores, tanto civis quanto militares. Este é o diferencial para que se tornem a melhor turma jamais formada neste local”, sentenciou.
POP - O comandante ainda chamou a atenção para a criação do Procedimento Operacional Padrão (POP) de Mato Grosso, do qual ele participou da confecção. Anteriormente, apenas os estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo tinham o POP, que é a doutrina da PM. Mato Grosso apresentou seu Pop em Brasília em fevereiro do ano passado, contendo 46 processos, sendo que o de SP tem 45 e de Goiás, 39. Dos 46 processos de MT, 30 foram selecionados e farão parte do POP nacional que deve ser adotado a partir deste ano para todas a polícias militares do país. “São 30 processos que ajudamos a fazer e não serão mudados sequer em uma vírgula, entrando em âmbito nacional, provenientes do MT, pois no momento de sua confecção nos apegamos a acompanhar o tratado universal dos direitos humanos e renovada Polícia Militar deve se atentar a este padrão em todo o país”, comemorou o oficial, dando as boas vindas aos novatos.

Luciana Menoli