BALISTA
O DS se equivocou na edição de ontem, ao publicar em matéria sobre a Operação Balista, que as duas pessoas presas em Tangará, foram abordadas numa farmácia da Vila Esmeralda. Na verdade, um dos presos é ex-proprietário de uma farmácia no bairro e já teria vendido o comércio há mais de um ano. As duas pessoas foram presas em sua residência, na Vila Alta.
ATAQUE
São 12 mortos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). As vítimas são 10 meninas e 1 menino, entre 12 e 14 anos, além do atirador. O número de feridos é de 18. Segundo especialistas, o ataque é sem precedentes em termos de Brasil.
VÍTIMASA maioria das vítimas foi atingida na cabeça e no tórax. Entre os feridos, três já passaram por cirurgia e há outros transferidos para o Instituto Nacional de Traumatologia (Into), Hospital Pedro Ernesto, Hospital de Saracuruna e Hospital da Polícia Militar.
ATIRADORO atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola. Ele deixou uma carta com indicações de suicídio e de extremismo religioso. Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Quando a polícia chegou, Wellington teria mirado um dos policiais, que lhe atirou na perna. Em seguida, ele se matou com um tiro na cabeça.
SILÊNCIO
A presidente Dilma Rousseff pediu, emocionada, nesta quinta-feira (7), um minuto de silêncio em homenagem às crianças mortas em massacre no Rio de Janeiro. Durante cerimônia em comemoração da formalização de 1 milhão de empreendedores individuais, a presidente afirmou "repudiar" o ato de violência "contra crianças indefesas". Ela chegou a chorar e embargar a voz ao pedir aos presentes "um minuto de silêncio aos brasileirinhos".
PM estoura boca-de-fumo na Araputanga
Foram apreendidos produtos de furto e entorpecentesLUCIANA MENOLI/Redação DS
Na quarta-feira e ontem, ladrões furtaram uma residência no Residencial Dona Júlia. Da casa, na quarta, levaram uma batedeira e um liquidificador. Ontem, furtaram um computador com monitor de LCD. “Passaram dois dias levando coisas da minha casa. Só descobri porque vizinhos me avisaram. Graças a Deus a polícia recuperou minhas coisas”, relatou a vítima dos furtos.
E, foi graças a esses furtos que a PM conseguiu chegar até a boca-de-fumo, pois diversos produtos furtados eram trocados por drogas, segundo o cabo PM Diniz, que chefiou a guarnição nesta operação, que ocorreu por volta das 15.
Na residência que servia de ponto de venda de entorpecentes, na Vila Araputanga, foram encontrados diversos produtos furtados, entre eles, celulares, relógios, câmera fotográficas e webcam, pen drive, pins, além do computador, seu monitor, a batedeira e o liquidificador. Além disso, foram apreendidas 20 'trouxinhas' de substância análoga à pasta-base.
Desta forma, foram presos Idenilson Barbosa Vieira, 31, e Deividison Aparecido de Souza, 23, que vão responder por furto, e Leandro Ferreira Teodoro, 22, e Flávio Moreira Gomes, 36, que respondem por tráfico de entorpecentes e receptação.
Polícia Civil prende mais um do bando que assaltava lanchonetes na Esmeralda
LUCIANA MENOLI/Redação DSNeste início de semana, a PJC já havia apreendido três adolescentes de posse de uma garrucha, que teriam praticado diversos roubos. Faltava prender o último integrante que compunha a gangue que aterrorizou a Vila Esmeralda e adjacências.
A investigação levou até Adriano, cujo mandado de prisão preventiva foi expedido e cumprido pelos agentes da Civil.
CASO IRAIL – Ontem Pedro, o cunhado de Wanderley Soares Martins, que matou a golpes de canivete na segunda-feira, Irail de Andrade, na Agrovila 14, depôs no Cisc. De acordo com a PJC, Pedro confirmou a versão de Wanderley e disse que Irail tentou atingi-lo com o tiro, mas que o disparo falhou e ele teria saído em fuga quando viu Wanderley caído no chão, atingido por Irail.
Depois disso, Pedro disse que viu o cunhado se levantar e “ir para cima” de Irail. Ele aguardou o cunhado perto da porteira e os dois empreenderam fuga rumo a Tangará, tendo antes avisado o ocorrido a duas pessoas antes.
O mistério em torno do caso gira em torno das duas armas, de Wanderley e de Irail, dois revólveres calibre 38, que não foram encontrados. Segundo Wanderley, ele teria deixado as armas no local do crime. A polícia alega que não foi a primeira a chegar ao local da ocorrência e que, chegando lá, não havia sinal das armas.
Homem caído à beira de rodovia foi confundido com atropelado
LUCIANA MENOLI/Redação DSChegando lá, a guarnição se deparou com um homem caído, com algumas escoriações, em provável estado de embriaguez, e desmaiado. Sua bicicleta estava jogada ao lado e ele não respondia ao chamado ou aos estímulos dos socorristas.
O resgate recolheu o rapaz e encaminhou à Unidade Mista de Saúde para averiguar se o tombo não lhe causou maiores danos.
Polícia divulga nomes de líderes do crime organizado
Fablício Rodrigues / Mídia News
A Polícia Civil divulgou o nome dos três integrantes da família Machado, presos nesta quarta-feira (6), durante a Operação Balista, da Polícia Federal. São eles: Genildo de Souza Machado, Genivaldo de Souza Machado e Gilmar de Souza Machado, todos agropecuaristas.
Eles são moradores da cidade de Várzea Grande. Os três são irmãos de José Maria Machado, agropecuarista que já cumpriu pena por tráfico.
Genivaldo foi preso em sua residência, um sobradinho localizado num condomínio fechado, no bairro Ipase, em Várzea Grande. Os outros irmãos, foram encontrados em outros bairros da cidade. Os três estão com a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande.
Os três irmãos são apontados pela PF como líderes de uma quadrilha que atuava em várias modalidades de crime, incluindo arrombamento de caixas eletrônicos. Dois deles, ocorridos em fevereiro e março, foram praticados pela quadrilha.
A PF não confirmou a participação da quadrilha no arrombamento dos dois caixas do Banco do Brasil instalados na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), ocorrido ontem de madrugada. “Temos a confirmação de apenas cinco assaltos”, explicou o delegado federal Fernando Salomão, durante entrevista coletiva.
Ele acrescentou que os chefes são sempre os mesmos, mas a chamada “equipe de apoio” é renovada, uma vez que estão na frente da ação criminosa e acabam presos. Sete integrantes do bando já estão atrás das grades e foram ouvidos pela PF.
"Identificamos um grupo, relativamente organizado, que, a partir de três irmãos e sua rede de amizade, começou a praticar crimes, numa série que começou a preocupar", informou o superintendente da PF em Mato Grosso, delegado Valmir Lemos de Oliveira.
Segundo ele, a ação policial desarticulou uma organização criminosa envolvida em esquema de assalto a bancos, roubo de carretas, cargas, além de caixas eletrônicos cujo destino final era arrecadar fundos para o tráfico de drogas.
BOLÍVIA - A Polícia Federal informou que chegou a um dos irmãos após investigações de tráfico de drogas e roubo de caminhões, que eram trocados na Bolívia por entorpecentes.
A família possui propriedades rurais na região de São José de Quatro Marcos (315 km a Oeste de Cuiabá), que ajudariam no apoio aos veículos que passavam pela fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.
TRÁFICO E ASSASSINATO - Condenado a quase 50 anos de prisão, o fazendeiro José Maria Machado, irmão dos três fazendeiros presos hoje na Operação Balista, continua cumprindo pena na Penitenciária Central do Estado.
Em 2003, ele foi sentenciado a 12 anos e seis meses, junto com irmão Gilmar, por assassinato de uma pessoa que, até hoje, não foi identificada. A ossada do desconhecido foi encontrada no sítio dos irmãos, na região de Mirassol D'Oeste, em 2000.
Em maio de 2002, José Maria foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato de Filogônio Pires dos Santos e de sua mulher, Inês Zogal de Oliveira, em janeiro de 1995. O duplo assassinato foi motivado por interesses pessoais e econômicos. O júri entendeu que José Maria mandou matar os sogros Filogônio Pires e Inês Zogal.
O assassinato teria sido cometido por cinco pessoas, entre elas, um cunhado do fazendeiro. Ele responde a outros cinco processos que investigam o assassinato de 12 pessoas. Em 2001, o júri popular absolveu o fazendeiro da acusação de ser mandante do assassinato de um ex-funcionário dele.
Por ocasião da CPI do Narcotráfico, também no ano 2000, ele foi ouvido na condição de traficante que comandava a região de Mirassol D'Oeste e São José dos Quatro Marcos.
Homem preso por aliciar menor com doces, sorvetes e presentes
Gian Franco Baldo/24 Horas News
Um homem preso pela Polícia Militar em Matupá, na terça-feira, dia 5, e encaminhado para a Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo. Valdecir Gomes dos Santos, de 35 anos, foi flagrado após ter marcado um encontro com a menor J.F.S de 13 anos, nas imediações da Escola Estadual Antônio Ometto. Segundo familiares da vítima, o indiciado estaria aliciando a jovem através de telefonemas que ocorreram nos últimos meses, nas quais foram ofertados a vítima, doces, sorvetes e até um aparelho celular, diante da promessa de que a mesma viesse a fugir com o homem para o município de Sinop.
Após o receber a denúncia do Conselho Tutelar, a guarnição da Polícia Militar que estava de plantão foi acionada e foi até o local onde estava marcado o encontro e surpreendeu o suspeito que estava em estado de ereção. Valdecir Gomes dos Santos foi detido e conduzido em flagrante pelos policiais para a Delegacia Municipal em companhia dos conselheiros, que acompanharam toda a ação, prestando assistência à vítima e seus familiares.
Indícios apontam ainda, que mais jovens possam ter sido vítimas do indiciado, devido a grande quantidade de denúncias oferecidas ao Conselho Tutelar que apontam um suspeito com as mesmas características físicas do preso.
As investigações darão continuidade e a Polícia Civil em conjunto com o Conselho Tutelar, irão analisar as demais denúncias para verificar se os fatos possuem algum vínculo com o modus operandi do preso. Valdecir, que é morador de Matupá, foi autuado com base no artigo 218 do Código Penal, e poderá cumprir pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão.
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