Na madrugada do dia 1° de outubro, uma sexta-feira, uma tempestade acompanhada de fortes rajadas de vento destelhou asas e estabelecimentos comerciais no distrito tangaraense de Progresso. A tempestade durou cerca de 2 minutos, o suficiente para causar danos a 50 casas da localidade. Na manhã daquela sexta, o cenário apresentava árvores caídas, casas destelhadas, antenas arrancadas. Hoje, os moradores reconstroem o distrito e suas vidas.
Depois do vendaval ocorrido em Progresso, algumas outras localidades foram atingidas no estado. Cidades como Juína, Campo Verde, Cuiabá e Rondonópolis também viram a história se repetir. No meio da semana passada, mais uma forte ventania atingiu Tangará, no Salto das Nuvens, um dos mais belos cartões-postais do município, porém, sem danos maiores. Somente uma árvore foi arrancada e as construções, nada sofreram.
Essas fortes ventanias têm sido causadas pela entrada rápida de massas de ar frio em nosso estado, que está coberto por uma imensa massa de ar quente. No momento do avanço das massas de ar frio e seu choque com as de ar quente, podem ocorrer vendavais e tempestades de granizo, por exemplo, seguidos por precipitações. É um turbulento início de temporada das águas.
Em Progresso, na reconstrução das residências, alguns moradores que trabalham na cerâmica, ganharam telhas da empresa. Outros ainda, ganharam telhas de fibrocimento da Prefeitura Municipal. Estes já refizeram seus telhados e puderam ficar tranquilos com as chuvas fortes que ocorreram neste final de semana. Porém, alguns moradores ainda não conseguiram reparar os danos causados pelo vendaval.
A Cohabinha foi o lugar mais atingido do distrito e, ainda, rastros dos estragos daquela noite podem ser vistos por lá. Telhas e árvores caídas, algumas casas sem o beiral e total ou parcialmente destelhadas. Com a chegada efetiva da temporada das águas, a recomposição das residências deve ser acelerada, afinal, as chuvas estão apenas começando.
LUCIANA MENOLI
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