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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chuvas provocam deterioração do asfalto no perímetro urbano

As insistentes precipitações deste mês de janeiro causaram danos em várias ruas e avenidas de Tangará da Serra. Há problemas na Avenida Brasil, nas ruas secundárias do quadrilátero central e em praticamente todos os bairros da cidade.
A situação preocupa, já que a deterioração do asfalto urbano de Tangará da Serra atesta a má qualidade do material empregado, o que representa transtornos aos munícipes e custos adicionais aos cofres públicos.
Em meio à entrevista que concedeu para falar, na última segunda-feira, sobre os projetos do município relacionados à segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o prefeito Júlio César Ladeia foi indagado pela reportagem do DS a respeito da manutenção do asfalto no perímetro urbano da cidade. Ladeia reconhece os problemas e disse que a recuperação da malha viária central de Tangará da Serra está prevista no cronograma de obras do município.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, os trabalhos de restauração terão início somente depois de constatada a diminuição nas chuvas. “Agora não adianta realizar nenhum trabalho, porque seria jogar dinheiro fora. Estamos aguardando diminuir as chuvas”, disse o engenheiro Ricardo Vespúcio, responsável pelos trabalhos de pavimentação da pasta. Ele acrescenta que o excesso de umidade é a grande vilã da deterioração do pavimento urbano.
Há dois tipos de material utilizado nos trabalhos de recuperação. Um deles é o “RL” (asfalto frio), que não admite umidade antes de pelo menos 48 horas. Já o “RR”, que é a massa asfáltica usinada a quente, é o apropriado para a restauração.
Vespúcio confirma que o cronograma de trabalhos da Sinfra contempla a recuperação asfáltica da área central e também de alguns bairros. As prioridades são as três avenidas principais da cidade – Brasil (especialmente no Centro e no Jardim Europa), Tancredo de Almeida Neves e Ismael José do Nascimento -, além do bairro Vila Alta. Nestes pontos, segundo o engenheiro, haverá a selagem dos buracos e aplicação de lama asfáltica. “Nas avenidas está prevista a aplicação de uma capa asfáltica para sanar de vez o problema”, afirmou, complementando que os trabalhos deverão perdurar por cerca de 20 dias em tempo seco.

SERGIO ROBERTO / Redação DS

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