Tamires Azambuja, 19, foi presa na madrugada de ontem em sua residência por invadir a loja Styllus Modas, na avenida Brasil, com uma camionete F-1000. De acordo com a Polícia Militar, que fez o teste de alcoolemia (bafômetro), a jovem estava 0,8 mg de álcool por litro no sangue, nível superior ao valor limite que é de 0,2 mg/l. Além disso, Tamires não possui CNH e fugiu do local do acidente. Ela foi liberada após pagar fiança.
O acidente aconteceu por volta das 3h da madrugada de ontem. Tamires, que seguia pela mão contrária à da loja, na avenida Brasil, fez o contorno por dentro do posto de combustíveis que fica naquele ponto da avenida e, em alta velocidade segundo relatos de testemunhas, atravessou as duas pistas, invadindo a loja que ficou bastante destruída. Depois, deu marcha a ré e evadiu-se do local, refugiando-se em sua residência, onde foi presa. Tamires disse à polícia que teria ingerido 3 latas de cerveja e uma dose de vodka à tarde e que depois só bebera água, porém, a Polícia Civil declarou que ela encontrava-se em visível embriaguez.
Na hora do acidente, cerca de 50 pessoas encontravam-se na lanchonete ao lado. Alguns tentaram impedi-la de evadir-se do local, mas abriram caminho com medo de serem atropelados. Rosângela Alves da Silva, 25 anos, foi atingida por estilhaços da vidraça da loja e levou pontos em braços e pernas.
Testemunhas também relataram que o acidente foi estranho e que a forma como aconteceu não parece ter sido por perda de controle do veículo. O proprietário da loja, Dircemar Gabriel, calcula que o prejuízo chegue aos R$ 50 mil e contou que foi avisado pelos vizinhos pouco depois do acidente. Ele disse à reportagem do DS que muitos especularam as causas do acidente, mas se absteve de dar qualquer opinião. Na manhã de ontem, desolados, seu irmão e funcionários limpavam a loja e contabilizavam o prejuízo.
LEI SECA - A nova Lei 11.705/2008, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. Motoristas flagrados excedendo o limite de 0,2 miligrama de álcool por litro de sangue pagarão multa de 957 reais, perderão a carteira de motorista por um ano e ainda terão o carro apreendido. Para alcançar o valor-limite, basta beber uma única lata de cerveja ou uma taça de vinho. Quem for apanhado pelos já famosos "bafômetros" com mais de 0,6 miligrama de álcool por litro de sangue (equivalente três latas de cerveja) poderá ser preso. A lei considera crime conduzir veículos com praticamente qualquer teor alcoólico no organismo. Quem for pego sofrerá punições que variam da multa até a cadeia.
NA MADRUGADA, AINDA – Gilliard Balduíno, 22, ao cruzar a preferencial com sua moto na madrugada de ontem, foi arremessado sobre o para-brisas de um carro. O acidente aconteceu no cruzamento das ruas 7 e 14, no Centro. O motociclista ficou bastante machucado e encontra-se internado na UTI em estado grave. Mais um acidente grave envolvendo moto para entrar nas estatísticas de trânsito.
LUCIANA MENOLI
Polícia captura ladrão que furtou R$ 2.500 de imobiliária em Tangará
Foi preso na madrugada de ontem, por volta das 2h, Renato Moreschi, 33, ex-PM, por furtar R$ 2.500 de uma imobiliária conhecida em Tangará da Serra, na tarde da quinta-feira. De acordo com funcionários da imobiliária, ele trabalhava havia dois dias no local e se aproveitou da ausência dos demais funcionários para furtar o montante.
Moreschi fugiu, porém, como a polícia tinha seus dados e fotografia, poucas horas depois foi localizado. Havia poucos meses que o ex-PM residia em Tangará. Ele entrou na Polícia Militar em 97 e foi expulso em 98 e, de acordo com os funcionários, tinha uma ficha extensa por golpes em Cuiabá. No site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, apresenta processo por estelionato (art. 171 do Código Penal), com oito ocorrências.
LUCIANA MENOLI
Bebê de três meses morre por asfixia no Jardim Califórnia
Na manhã de ontem, em sua residência no Jardim Califórnia, quando acordou, a mãe percebeu que a pequena Isys, de três meses, não se movia em seu berço. Chamou pela mãe, que tentou acordar a bebê e também nada conseguiu.
Chamaram pelo socorro médico, mas já era tarde. A pequena Isys já havia morrido. De acordo com o Dr. Elias Nascimento, médico responsável pelo IML, que fez a necropsia na criança, Isys morreu devido a asfixia. O médico legista explicou que haviam restos de um líquido branco, semelhante ao leite, na taqueia e pulmões do bebê. “Provavelmente, a criança aspirou este líquido e morreu asfixiada por ele”, disse.
A reportagem do DS especulou a possibilidade da criança sofrer de refluxo, porém, o médico disse que não poderia informar nada neste sentido, já que não havia qualquer diagnóstico desta doença.
LUCIANA MENOLI
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