REBELIÃOMulheres e familiares de detentos do Raio 3, da Penitenciária Central do Estado (antiga Pascoal Ramos, no bairro do mesmo nome), ficaram revoltados, na manhã desta quarta-feira (23), com o cancelamento da visita, o que deixou 317 pessoas sem visitas. Nervosas, as mulheres reclamaram do rigor das visitas, principalmente em relação a alguns alimentos, que estão sendo restringidos. O motivo do cancelamento, no entanto, foi outro. Ontem (23), os detentos se rebelaram fazendo um “panelaço”, batendo nas grades das celas. O Raio 3, no entanto, está superlotado, uma vez que tem capacidade para 96 presos.
ESTUPRO I
Uma jovem de 25 anos foi estuprada no início da manha de segunda-feira (21) no bairro, Santa Maria II, em Várzea Grande. A jovem mãe passou pela violência sexual na frente de seu filho de dois anos. A moça foi violentada por volta das 6h30 quando o marido teria saído para o trabalho. Aproveitando da saída do esposo da vítima, o estuprador entrou e rendeu a vítima e o bebê. O agressor estava armado com uma faca. A moça foi estuprada na frente do bebê. Após o estupro, a jovem pediu ajuda à Polícia Civil e foi encaminhada ao hospital.
ESTUPRO II
Policiais militares prenderam em flagrante o vendedor Adriano Honório da Silva, 29, acusado de abusar sexualmente de uma menina de 13, filha de seu primo. O crime ocorreu ontem de madrugada de terça-feira (22) e somente no final da tarde, a menina contou para a mãe que procurou a Base Comunitária do bairro Três Barras, em Cuiabá. O fato ocorreu no jardim Umuarama. Segundo a menina, ela foi levada por Adriano que trabalha com seu pai numa barraca de cachorro quente no centro da cidade. Como os dois homens são primos, Adriano pediu para levar a menina para dormir na casa dele.
NA MADRUGADA"Foi o Adriano, a esposa dele e a menina. Só que durante a madrugada, ele (Adriano) acordou só de toalha, passou as mãos nas nádegas dela e pediu para fazer sexo oral", relatou um policial. A menina ficou assustada e disse que iria gritar. Ela tentou falar com a esposa dele, mas acabou desistindo porque Adriano a acordou também e ela ficou com medo.
PRESO
A menina, então, esperou a mãe chegar do serviço à tarde e contou os fatos. A mãe acionou a PM que levou Adriano para o Cisc do Planalto onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
PRIMEIRO ESCALÃO
A Polícia Civil de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá) já tem pistas dos assaltantes que invadiram, na noite de segunda-feira, a casa de Cláudio Barbosa, irmão do governador do Estado, Silval Barbosa. Além de roubar pertences de valor, os criminosos agrediram a cunhada e o sobrinho do governador.
BATATAUm dos assaltantes, conhecido como "Batata", já foi identificado e reconhecido pelas vítimas. Seu pedido de prisão preventiva foi expedido, e os outros dois podem ser presos a qualquer momento. De acordo com o delegado Bráulio Junqueira, a investigação já levantou que os marginais que invadiram a casa de Cláudio Barbosa, e abordaram sua esposa e seu filho, fazem parte de uma grupo composto por três pessoas, sendo um morador de Sorriso e os outros dois, de Sinop.
A DEDO
Policiais militares prenderam, nesta quarta-feira (23), o assaltante Ederoni Sober Laranjeiras, 30, que, "armado" com o dedo, tentou assaltar uma lotérica, no bairro Goiabeiras. Um funcionário e um cliente que chegava para fazer um jogo não acreditaram no assaltante, que não mostrava arma alguma, mas ameaçou as vítimas. Um segurança próximo percebeu a cena e deteve Ederoni, que foi entregue a policiais militares.
Duas lojas assaltadas na madrugada de quarta em Tangará
Uma no Centro da cidade e outra no distrito de Progresso
LUCIANA MENOLI/Redação DS
Na madrugada de ontem, dois furtos a lojas no município de Tangará da Serra marcaram o meio desta semana. Em nenhum dos casos, os meliantes foram capturados, porém , a polícia está averiguando pistas e deve chegar aos autores em breve.
O primeiro furto aconteceu numa loja de materiais agropecuários, no Centro tangaraense. Vizinhos avistaram uma das janelas do comércio aberta e avisaram o proprietário, que chamou a polícia. Em rondas, a PM encontrou uma sacola com os produtos furtados, avaliados em cerca de R$ 1 mil. Segundo informações, a empresa que faz a segurança do local ainda avistou um homem suspeito, numa moto, como se estivesse procurando algo, mas este evadiu-se rapidamente da região e não foi localizado.
O segundo caso ocorreu no distrito de Progresso. Lá uma loja de roupas e perfumes foi arrombada na madrugada desta quarta-feira, onde os ladrões levaram perfumes e roupas. “Não avaliei o prejuízo ainda, mas só em perfumes foram mais de R$ 1.500”, disse a proprietária à reportagem do DS, revoltada com a situação e amedrontada. “Nem sei se vou continuar com a loja. Acho que vou fazer como uma amiga, que teve a loja assaltada aqui em Tangará e fechou, pois além do prejuízo material, perdemos a paz, a tranquilidade; ficam o susto e o medo”, completou, informando que há pouco havia chegado com diversas mercadorias novas e que ainda nem pagou os produtos que foram furtados.
Por volta do meio dia, a PM encaminhou dois suspeitos ao Cisc, mas nenhum produto do furto foi encontrado. A proprietária ainda informou que, além dos perfumes, todo o setor de camisaria, muitas peças de confecção feminina, bonés e jaquetas de marcas caras foram levadas e que o furto ocorreu depois das 23h, já que o seu filho chegou por volta deste horário da escola e ainda não havia nada de anormal no local. Os ladrões utilizaram uma chave de fenda para arrombar a porta de vidro e a proprietária nada ouviu, mesmo morando atrás do seu estabelecimento comercial.
Bando rouba R$ 150 mil em produtos de loja; roubos assustam população
Julia Munhoz/Olhar Direto
Um bando arrombou e invadiu uma loja de roupas e perfumes importados, levando aproximadamente R$ 150 mil em produtos na madrugada desta quarta-feira (23), em Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá). O índice de crimes deste tipo tem assustado moradores e deixado a polícia em estado de alerta.
“Não tem condições, tem roubo todos os dias”, afirmou a proprietária da Edy Edy Shop, Edivana Moreira da Silva. Ela acredita que, pelo número de produtos que foram levados, o bando era composto por três ou quatro homens.
Eles teriam arrombado a porta por volta das duas horas da manhã e, como na loja não havia alarme ou câmeras, a ação só foi constatada pela manhã, quando uma conhecida de Edivana passava pelo local e viu a porta aberta.
A proprietária ressaltou que foram levados produtos das marcas mais caras, principalmente calças, bermudas, bonés e toda a perfumaria masculina, além de uma televisão de 49’.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil e será investigada pelo delegado João Bosco Ribeiro Barros. Ainda não há informações sobre os suspeitos.
POUCO EFETIVO - Recentemente vem sendo registrado um alto índice de roubos na cidade e, conforme fontes, o pouco efetivo de policiais contribui para o aumento da criminalidade. “O policiamento das Polícias Civil e Militar é pouco por causa do efetivo”.
A Polícia Civil de Chapada conta atualmente com um efetivo de nove investigadores, dois escrivães e um delegado.
PM de Arenápolis recupera veículo de Campo Novo
Edivaldo de Sá /Arenápolis News
Os policiais militares de Arenápolis receberam um telefonema dos colegas de Barra do Bugres, na noite da última segunda-feira (21), dando conta de que uma carreta, marca Volvo FH 440, de cor vermelha, placas NJF – 5142, de propriedade da F.C Siebert Transportadora, com sede em Campo Novo do Parecis, que havia se deslocado de Cuiabá para Campo Novo, poderia estar sendo furtada.
O veículo que era conduzido pelo motorista Edson Elton da Silva Lopes, e estava sendo monitorado via satélite, teria parado num canavial nas proximidades da cidade de Nova Olímpia, retornando pela MT-343 com destino a Arenápolis.
Diante do alerta de desvio de rota, os policiais militares Cabo PM Flávio e Soldado Leite se deslocaram com o objetivo de interceptar o veículo, quando foram informados pelo proprietário que o mesmo já se encontrava na MT-060, sentido estrada vicinal da comunidade do Mamoeiro, distrito de Alto Paraguai. Os policiais se depararam com o veículo no trevo de acesso à comunidade rural e, ao perceber a presença da Polícia Militar, o condutor iniciou uma fuga e, em alta velocidade, entrou no Bairro Jardim Canaã, em Denise. Em seguida abandonou o veículo e se embrenhou num matagal nas proximidades, dificultando que a polícia o capturasse. Os núcleos militares da região foram acionados e cercaram o matagal, onde encontraram uma blusa e um par de chinelos, mas não obtiveram êxito no cerco policial e o possível autor do crime não foi encontrado, mas o veículo foi recuperado e devolvido à empresa.
No veículo, a polícia encontrou documentos pessoais do condutor Edson Elton da Silva, 36, natural de Icaraíma – PR, residente em Campo Novo e que era o motorista do veículo, mas os policiais não souberam informar o paradeiro do mesmo, quatro cartões magnéticos de vários bancos, uma carteira de couro com documentos e uma folha de cheque do Banco Bradesco no valor de R$ 1.500 em nome da transportadora.
Inquérito da operação São Tomé deve ser concluído em dez dias
A quadrilha é acusada de grilagem de terras e fraude em licenças ambientais
TVCA
O inquérito policial da operação São Tomé deve ser concluído em dez dias segundo o delegado Luiz Henrique Oliveira que conduziu as investigações. “Toda a documentação já foi levada para Cuiabá, na sede da Delegacia de Meio Ambiente onde vai ser feita uma análise e apresentar um relatório final ao ministério público” afirma.
Ainda segundo o delegado, a pessoa apontada como testa-de-ferro da quadrilha continua foragido. Rodrigo Lara Moreira é acusado de falsificação de documentos para grilagem de terras, uso de documentos falsos e corrupção. De acordo com o delegado, serão feitas mais diligências para que Rodrigo possa ser preso.
Foram nove meses de investigação para desarticular a quadrilha acusada de grilagem de terras e fraude em licenças ambientais para retirar madeira ilegal. Para que os suspeitos continuassem presos, houve uma mudança nas prisões. “A prisão temporária foi convertida em preventiva que é uma prisão mais sólida. Ela não tem um prazo determinado e agora a soltura dessas pessoas vai depender de uma revogação da prisão ou até mesmo de um habeas corpus. Mas, a expectativa é de que eles fiquem presos durante todo o processo criminal”, esclarece o delegado.
De acordo com o delegado Luiz Henrique a operação São Tomé serviu para frear a concorrência desleal no setor madeireiro. “A aprovação fraudulenta de planos de manejo e até de desmate acabam fomentado a extração ilegal na medida em que são comercializados créditos florestais meramente virtuais. Essas quadrilhas acabam criando uma concorrência desleal com os madeireiros, aqueles empresários que são a maioria e que querem trabalhar dentro da lei.
O esquema, segundo a polícia, rendeu para aos criminosos pelo menos R$ 3 milhões, o equivalente à venda de 1.200 carretas carregadas de madeira. O delegado que comandou as investigações, Luiz Henrique de Oliveira, disse que a quadrilha contava com o apoio de servidores da Sema.
Sargento da PM mentor de grupo de extermínio é condenado a 19 anos
O grupo de extermínio era formado por integrantes da Rotam e GPT
Ronaldo Couto/Olhar Direto
Após dois dias de julgamento, o sargento Celso Pereira de Oliveira, acusado de ser mentor de um grupo de extermínio que agia na região do Araguaia, principalmente nas cidades de Aragarças (GO) e Barra do Garças, foi condenado a 19 anos de cadeia. Ele foi denunciado por participar de uma chacina num bar em fevereiro de 2008.
Oliveira é o primeiro dos sete militares que irão a Júri Popular pela morte de 16 pessoas e mais 7 tentativas de homicídios, no período de 2006 a 2008. Os integrantes desse grupo eram integrantes do GPT e Rotam de Goiás que estão afastados e presos aguardando Juri.
Familiares das vítimas acharam à pena muito pequena para o militar. Os advogados do sargento ficaram insatisfeitos com o resultado e informaram que vão recorrer alegando que não há provas materiais da participação de Celso no duplo homicídio e muito menos da existência do grupo de extermínio.
A pauta de Júri segue nesta quarta-feira (23) com o julgamento do tenente Gustavo Rocha e do soldado Antônio Divino da Silva Moreira; quinta-feira (24) Vandir Silva e João Oliveira Diniz Junior e na sexta-feira (25) irão ao banco dos réus o tenente Neidmar da Silva Camilo e o soldado Odair Fernando Souza.
ENTENDA O CASO - A prisão dos integrantes do GPT em Aragarças em 2008 desencadeou a maior investigação da história de Goiás de envolvimento de militares em mortes violentas no Estado. Em fevereiro de 2011, a Polícia Federal prendeu mais 19 militares na operação denominada Sexto Mandamento, uma lembrança ao que diz a bíblia ‘não matarás’, que investiga a morte de 40 pessoas em Goiás.
A operação da Polícia Federal ouviu em janeiro deste ano o delegado de Barra do Garças, Adilson Gonçalves, que desvendou um triplo homicídio ocorrido em Torixoréu onde uma das vítimas era ex-militar. O delegado barra-garcense prendeu o militar Gezun acusado de participar do grupo de extermínio e por isso sofreu várias ameaças. A partir do depoimento de Adilson, a PF desencadeou a operação Sexto Mandamento
Um dos meios de transporte utilizados para os crimes era motocicleta. De acordo com as investigações do MP, veículos do GPT, que estavam em patrulhamento nos mesmos dias dos crimes, dariam cobertura na fuga dos criminosos.
Enquanto as investigações foram levadas adiante houve tentativa de intimidação das autoridades. A casa da delegada Azuen Albarello foi alvejada por tiros e o seu carro foi riscado com a letra M (de morte). A promotora e o juiz de Aragarças também foram ameaçados com um incêndio criminoso que houve no Fórum em março de 2010.
A relação de crimes atribuídos ao grupo extermínio, inclui outros 14 homicídios, sendo de Elder Vieira dos Santos, Roberto Pereira Sobrinho, Sebastião Mendes de Castro, Mauriti Ribeiro de Andrade, Elder Júnior Silva Martins, Sezamar Pereira da Silva, Warlinton Pereira dos Santos, Carlos Eduardo Farias Miranda, Iron Manoel da Silva, Arlindo Pereira dos Santos, Cicero Paulino Gomes, Josivan Inácio Oliveira, Daniel Martins de Sousa e Wilson Oliveira Luz.
Sofreram tentativas de homicídio as seguintes vítimas: Ney Santos Botelho, Epaminondas Mendes Pina, Edilson Sales Bezerra, Leandro Peres Vargas, Rosalino Rodrigues da Silva e João Bosco Pereira dos Santos.
Os acusados do GPT ficaram presos por quase dois anos no presídio de segurança máxima em Campo Grande-MS e foram recambiados para Goiânia para realização do julgamento.
Revoltado, empresário promete matar e enterrar bandidos no meio da rua
24 Horas News
“Não vamos mais ficar quietos. Os bandidos estão deitando e rolando em cima das Polícias Civil e Militar porque sabe que as duas principais forças de segurança de Mato Grosso não tem homens para combatê-los. Agora prestem atenção, se vocês encontrarem uma cruz no meio da rua, pode cavar que lá tem um defunto”. O alerta é do empresário que só se identificou como “Pano”, morador de Cuiabá. Ele revela que descobriu que 95% das ocorrências policiais registradas não são investigadas.
Revoltado depois se sofrer o 14º assalto em menos de uma nos, seis deles registrados na Polícia Civil, mas que nunca nada foi resolvido, o empresário afirma que está conversando com amigos, todos também vítimas por diversas vezes de bandidos, com a disposição de fazer justiça com as próprias mãos.
A vítima diz que tem acompanhado o noticiário policial pela imprensa e tem comprovado, por exemplo, segundo ele, que quando a vítima é um figurão, principalmente quando se trata de uma autoridade ou membro da família de uma autoridade, logo o caso é resolvido e o bandido ou os bandidos são presos.
Agora, segundo “Pano”, quando a vítima é uma pessoa comum, o caso cai no esquecimento. Ele conta, entre outras histórias, que todas às vezes em que ele foi nos Centros Integrados (Ciscs) de Cuiabá, sempre ouviu a mesma frase:
- “Não temos como fazer nada porque estamos sem efetivo ou sem homens para correra atrás dos bandidos”. Pano conta que nas conversas que teve nos últimos tempos com policiais civis e militares, também comprovou que os Ciscs estão abarrotados de ocorrência que nunca, sequer foram lidas pela autoridades policiais, quando mas investigadas.
“Os policiais não escondem de ninguém que 95% das mais cem mil ocorrências policiais registradas por ano na Grande Cuiabá, sequer são lidas, quanto mais investigadas. Isso é um absurdo, uma vergonha para um Estado onde os assaltantes e os traficantes comandam o crime organizado”.
“Nós vamos caçar e matar, pelo menos uns dois bandidos a partir de agora para chamar a atenção. Eles que se cuidem, pois nós não aguentamos mais ser assaltados e ver as pessoas serem assaltadas sem fazer nada. Se os homens que comandam a nossa segurança pública não tomam atitude, nós vamos tomar, mesmo que amanhã a gente também vá preso no lugar dos bandidos”, alertou. (JRT).
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