Juntando à obra do aeroporto tangaraense – mais R$ 7 milhões – e ao Centro de Atendimento ao Turista, onde serão investidos mais de R$ 484 mil, são quase R$ 14,5 milhões de investimentos na área turística no município, em obras que terão lugar entre os anos de 2011 e 2012.
Com projeto em mãos, os dois secretários entregam um dia antes do prazo estipulado pela Sedtur, que seria 15 de março. “Nossos projetos estão saindo rigorosamente em dia”, ressalta Ayres. Dando continuidade aos trabalhos anteriormente desenvolvidos por Coutinho, que era interina da pasta, Ayres ressalta que começará, passo a passo, a implantar a cadeia produtiva do turismo no município a partir do turismo de negócios e do de eventos. “Para isso, o Centro de Eventos será a nossa grande vantagem, colocando Tangará na rota das convenções regionais, estaduais e, mais tarde, nacionais. Agregado a esse turismo de negócios, os potenciais vão se abrir em novos veios para o turismo local”, salientou animado o secretário.
Vizinha ao Parque de Exposições do Sindicato Rural, na MT-358, a área onde será construído o Centro de Eventos tem mais de 18 mil m2. O Centro terá 3.727 m2, com capacidade para 1.300 pessoas e nove eventos aos mesmo tempo (como exposições, shows e feiras, por exemplo), além de um estacionamento com capacidade para mais de 440 veículos. O espeço é planejado com divisórias modulares de fácil transporte e montagem, com revestimento acústico e todos os cuidados com segurança e conforto.
Ayres acredita que nos próximos 60 dias haverá uma posição da Sedtur e que a autorização para as licitações deve sair em junho. Ele ainda indica áreas do entorno como passíveis à construção de hotéis. “Tangará hoje tem 1.400 leitos. Destes, mil têm qualidade para o público que atua nas convenções. Os outros 400 são mais simples. Então há uma demanda de mais 400 leitos a ser suprida”, cita o secretário, que está preocupado com o encontro estadual de motociclistas que acontece no município em abril e que deve atrair 2 mil pessoas.
De acordo com a secretário Maísa Coutinho (ainda na época da aprovação do projeto do aeroporto), alguma cidade que não conseguisse entregar o projeto do aeródromo a tempo, perderia a verba e esta poderia ser revertida para o Centro de Eventos de Tangará, o que acabou acontecendo, como ela mais uma vez confirmou. Segundo Ayres, são poucas as cidades brasileiras que têm uma equipe técnica de nível para elaborar os projetos necessários para obras como estas e, também, verba para os projetos. “Somente o projeto do Centro de Eventos custou R$ 114 mil. Não é fácil para um município de pequeno porte alocar tais recursos. Além disso, Tangará tem uma das melhores equipes técnicas do país na Seplan e, sem ela, nenhum destes projetos estaria aqui. Um exemplo é Várzea Grande, bem maior do que Tangará, a segunda do estado; eles não conseguiram entregar os projetos para o PAC 2 a tempo e nós conseguimos. Isso graças à Seplan”, elogiou.
Depois do período de licitações, o projeto tem previsão de um ano para ser executado em sua totalidade.
CAT – Quanto ao CAT, a Setur espera o término das chuvas para iniciar as obras de acesso. Depois disso, serão instaladas as redes de água e energia elétrica, dando início definitivo às obras do CAT, nas proximidades do Cristo, na entrada da cidade. O tempo previsto para sua conclusão é de oito meses, de acordo com a empresa vencedora da licitação.
CARNAVAL – Segundo o secretário ainda, mesmo o Carnaval 2011 tendo pouco público, conforme as últimas informações da PJC, o Carnaval tangaraense foi o mais seguro do estado de Mato Grosso. As ocorrências registradas (17), referem-se à apreensão de motos que faziam racha fora da cidade 50 Km. “Dentro do circuito do Carnaval, nenhuma ocorrência foi registrada, o que nos deixou entusiasmados”, revela, dizendo que para o próximo ano, Tangará terá ´O Carnaval´ e que as reuniões para planejá-lo têm início já em abril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário