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quarta-feira, 2 de março de 2011

Polícia apreende faca com menor dentro de escola tangaraense

POLÍCIA

Ele transitava pelo pátio com um faca de serra na cintura

LUCIANA MENOLI/Redação DS

Ontem pela manhã, M. M.S. D., de 17 anos, foi conduzido pela Polícia Militar até o Cisc, por estar de posse de uma arma em situação de ameaça em uma escola pública da rede estadual na Vila Alta. Ele transitava pelo pátio da escola com uma faca de serra grande, geralmente utilizada para cortar pães,   colocada na cintura e à mostra.
M. M. confessou à reportagem que é a segunda vez que leva a arma para a escola e que estaria procedendo desta maneira, por estar sofrendo ameaças de um outro aluno da escola, com quem teria uma rixa.
Segundo a sargento PM Rosimeire, que atendeu ao flagrante, a diretora chamou a PM depois que alunos contaram que M. M. estaria andando pelo pátio com uma faca à mostra em sua cintura, amedrontando os demais alunos. A diretora, conforme a PM, classificou M. como um aluno rebelde e o próprio adolescente revelou ter problemas familiares e na escola. O Conselho Tutelar foi acionado e a família foi comunicada para que sejam tomadas as providências cabíveis.
ANO LETIVO – Início de ano letivo e as primeiras demandas escolares começam a aparecer. No ano passado, um adolescente foi pego com uma garrucha no Sílvio Paternez, preocupando pais, alunos e professores. Nesta mesma escola, cenário da ocorrência de ontem, localizado no outro extremo da cidade, a diretora disse ter vários problemas com alunos e gangues, porém, por vezes fica amedrontada em colocar em risco professores e demais alunos. Segundo ela, no ano passado, um adolescente que vez ou outra trazia armas para a escola e cujos pais foram chamados para resolver o problema e não se atentaram ao fato do envolvimento com gangues e outras espécies de delinquência, foi morto em dezembro nas proximidades do Posto de Saúde do bairro. “Não tem como os diretores de escolas ficarem revistando as bolsas dos alunos, por isso pedimos aos pais que orientem os filhos e que verifiquem se há algo errado acontecendo com eles nas escolas que estudam”, salientou a sargento Rosimeire, uma das monitoras do Proerd no ano passado.

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