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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sem médicos, USFs causam lotação na Unidade Mista

Pacientes de alguns bairros tangaraenses, em busca de atendimento médico, têm recorrido à Unidade Mista de Saúde, lotando seu setor de urgência, principalmente, depois do recesso municipal de final de não. Isso porque cinco Unidades de Saúde da Família (USF) tiveram problemas com seus médicos.
As USFs sem cobertura desde o recesso são as das Vilas Goiânia, Nazaré, Araputanga e Esmeralda e da Cohab Tarumã. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a deficiência e relatou os motivos caso a caso, dizendo que os médicos que faltaram terão seu ponto cortado.
Iolanda Garcia, assessora da Secretaria, disse que alguns médicos estavam de atestado e outros em férias. “A situação continua crítica nas vilas Goiânia e Esmeralda. Na Goiânia, a médica responsável está de licença-maternidade, na Esmeralda, a médica pediu demissão, pois foi embora de Tangará. Estamos precisando de dois médicos que aceitem ficar nessas localidades por 90 dias, até a finalização do processo do novo concurso público, quando a situação será resolvida em definitivo”, salientou Garcia.
Segundo ela, ainda, no caso  da Vila Nazaré, o médico atendeu na 2ª e 3ª passada e depois faltou. “Na segunda desta semana, ele foi chamado para atender as vítimas do acidente e hoje já voltou a atender normalmente”, explica. No caso da Cohab, o médico estava em férias e também retornou na segunda-feira. E no caso da Vila Araputanga, a médica estava de atestado na última semana e também retornou, sendo assim resolvida a situação em três unidades.
De acordo com números da Secretaria, os médicos das USFs atendem, no mínimo, 24 pacientes por dia. Quando não há atendimento, pelo menos parte deste contingente, em que o caso  necessita de tratamento específico e não pode ser resolvido pelo profissional de enfermagem responsável daquela localidade, acaba partindo para a UMS, que já atende uma média de 180 pessoas a cada 24 horas.
CONCURSO E SELETIVO – De acordo com Júnior Scheleicher, secretário de Saúde do município, o concurso deve resolver grande parte desses problemas. Ele destacou que o teste seletivo, que deve acontecer em fevereiro, para agentes ambientais, Farmácia Popular, USF (cadastro de reserva) e para as especialidades também será um auxílio à resolução da falta de profissionais. O secretário ainda lembra que espera que o governo federal assuma a responsabilidade pelo setor de Vigilância Ambiental e que o estado faça o mesmo com o setor de especialidades. “Por esse motivo não incluímos esses cargos no concurso, pois os profissionais seriam efetivados e depois, quando passassem para o estado ou para a União, isso geraria um grande problema. Com o seletivo, que é válido por um ano, resolvemos os problemas momentaneamente e não criamos mais”, finalizou  Scheleicher.

LUCIANA MENOLI

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