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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tangará corre risco de perder mais uma verba

 Devido à falta de ação e de representatividade do Executivo municipal, Tangará tem perdido grandes verbas. Em meados de 2010 ainda, a administração recusou a vinda de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no valor de R$ 2 milhões. Isso porque as obras da Unidades Mista de Saúde,no que diz respeito a UIT e centro cirúrgico ainda não haviam sido concluídas e o município teria que desembolsar um montante como contrapartida.
Só nestes primeiros 14 dias do ano, a administração perdeu ainda verbas de casas populares, quando governo federal e estadual em parceria destinaram verba para a construção de 4 mil casas no estado. Para Tangará, nenhum único centavo foi destinado deste bolo.
Para terminar a perda de verbas, o governo federal, nesta semana, enviou verbas para a construção de creches e quadras poliesportivas. Tangará mais uma vez ficou fora da lista de municípios mato-grossenses que receberão dinheiro para a construção desses empreendimentos públicos. Lembrando que, pelos cálculos do Sintep, há um déficit de 4.500 vagas escolares no município e que pelo menos 800 novas vagas em creches devem ser criadas em 2011, conforme exigência do Ministério Público. Até agora, com a construção das duas novas creches (Jd. Paulista e Jd. Atlântida),menos de 300 vagas foram criadas.
Todos assistiram ou sofreram na pele, em dezembro, a dificuldade dos pais em matricular seus filhos, passando noites a fio em pátios e calçadas de colégios para conseguir vaga. Pois bem, em agosto do ano passado, o governo estadual sinalizou com o envio de verbas para a construção de quatro novas escolas estaduais no município e, como contrapartida, pediu a doação de uma área. No meio desta semana, a prefeitura foi avisada que se não enviasse o projeto com aprovação até hoje, a verba seria perdida. Fizeram o projeto a toque de caixa e enviaram para o Legislativo que teve que convocar uma extraordinária para votar a aprovação das áreas propensas à construção. Muitos vereadores ficaram revoltados com o descaso do Executivo com a educação e com a demora em enviar o projeto ao estado, correndo o risco de perder a verba que já estava em suas mãos. “Desde agosto do ano passado que o Executivo já sabia da verba e somente essa semana, quando o prazo está acabando, que eles resolvem se mexer e ainda querem que aprovemos o projeto a toque de caixa. Tangará está sofrendo com a falta de vagas na rede municipal e, ainda assim, deixam tudo para última hora”, declarou o vereador Celso Ferreira, indignado com o descaso da Prefeitura.
Hoje, com o final do prazo às 16h, finalmente a população tangaraense saberá se terá ou não mais escolas estaduais à disposição.

LUCIANA MENOLI



Em extraordinária, Legislativo aprova áreas para quatro escolas estaduais


A Câmara Municipal aprovou ontem, em sessão extraordinária, o projeto de lei 003/GP/2011, que trata da desafetação de áreas públicas para construção de quatro novas escolas estaduais. A sessão de ontem foi a primeira do Legislativo neste ano de 2011.
O projeto foi enviado às pressas para apreciação dos vereadores, após convocação urgente de extraordinária pelo Executivo Municipal. Em virtude do atropelo, a realização da extraordinária em cima da hora provocou críticas de alguns vereadores, já que a extraordinária chegou a ser convocada para as 08h de ontem e acabou transferida para as 16h em virtude da falta de documentação.
A elaboração da matéria, segundo informações levantadas pelo DS, consumiu pelo menos cinco meses na prefeitura municipal, mas a morosidade seria justificada pela dificuldade encontrada pela administração em disponibilizar áreas enquadradas nas exigências do Ministério da Educação.
Dos dez vereadores, apenas sete participaram da extraordinária. Luiz Henrique (PTB) e Genílson Kezomae (PR) não estavam presentes por motivo de viagem. Já João Negão, do PMDB, não participou por não aceitar a convocação, já que a mesma foi realizada com menos de 48 horas de antecedência, conforme previsto no regimento. Porém, segundo observou o presidente da Câmara, Miguel Romanhuk, a urgência do projeto e o risco do município ficar sem as quatro unidades escolares motivaram o atendimento à convocação por parte dos demais vereadores.
ÁREAS – Foram disponibilizadas quatro áreas da reserva imobiliária do município, localizadas nos bairros Altos do Tarumã, Jardim Estádio, Jardim Itália e Jardim Monte Líbano. Cada área possui entre 6,2 mil m² e 9,4 mil m². As escolas serão construídas com recursos estaduais, com as áreas representando a contrapartida da municipalidade.
Entretanto, para o município efetivamente assegurar as quatro escolas, as documentações das respectivas áreas terão de ser entregues ao governo do estado, junto à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na capital, até as 16h de hoje, quando se encerra o prazo para a confirmação das obras.



Sergio Roberto – Redação DS

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