Agentes querem equiparação de vencimentos com agentes de saúde, reajustando vencimentos de R$ 600 para R$ 714
Sergio Roberto – Redação DS
O comunicado de greve foi protocolado ontem pela manhã, no setor de protocolo da prefeitura municipal. Segundo o presidente do sindicato, José Antônio Garcia Neto, os profissionais da Endemias deliberaram pela paralisação depois de vencido o prazo – sexta-feira (25.03) – dado ao Executivo para atendimento do pleito da categoria. Eles querem equiparação salarial com os agentes de saúde do município, com majoração dos salários dos atuais R$ 600,00 para R$ 714,00. “O prazo que fixamos venceu. Vamos aguardar o posicionamento do Executivo”, disse Garcia Neto.
Ainda segundo o sindicalista, os profissionais do setor de Endemias mantém 30% do quadro em atividade, atendendo exigência legal. O retorno aos trabalhos acontecerá, conforme Garcia Neto, somente após o protocolo de projeto de lei do Executivo Municipal na Câmara de Vereadores concedendo a equiparação. “Esta é a condição. Sem equiparação, a paralisação continua”, finalizou, categórico.
Servidores do município se reúnem sábado para decidir sobre RPPS
Assembleia do funcionalismo municipal será realizada na tarde de sábado, no Centro Cultural
Sergio Roberto – Redação DS
Os servidores efetivos do município se reúnem no próximo sábado (02.04), em Assembleia Geral, para deliberarem sobre a adoção ou não do regime previdenciário próprio da categoria. A assembleia acontece a partir das 13h00, no auditório do Centro Cultural.
As deliberações dos servidores serão relacionadas ao projeto de lei complementar 001/2011, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Tangará da Serra. Atualmente, o regime previdenciário dos servidores é pelo sistema geral da Previdência (INSS).
As opiniões sobre o assunto são divergentes. Enquanto parte dos servidores é contrária ao regime previdenciário próprio, outra parcela do funcionalismo vê vantagens. O presidente do Sserp, José Antônio Garcia Neto, assim como parte da direção da entidade, são contrários ao regime próprio. Eles exigem que o valor economizado pela municipalidade com o novo regime – algo em torno de R$ 3 milhões – seja reinvestido para o próprio funcionalismo em melhorias salariais e num fundo especial para um futuro plano de saúde dos servidores. “O Executivo não quis nem discutir conosco sobre este aspecto. Por isso somos contra”, disse o presidente do Sserp.
Já para a integrante da comissão de servidores que estuda a organização e implantação do regime, Maria Dalva Specian Chaves, o novo sistema previdenciário será vantajoso para o servidor, a começar pela segurança. Entre as vantagens, Dalva cita que o servidor aposentado terá direito ao recebimento de salário integral, além da isonomia quanto aos benefícios posteriores à sua inatividade. O regime geral (INSS), por sua vez, prevê um teto de R$ 3,6 mil, mais aplicação do fator previdenciário, o que, segundo a servidora, sempre acarreta em achatamento nos vencimentos dos aposentados.
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