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segunda-feira, 28 de março de 2011

Sucesso de público no 1º Seminário de Fruticultura: Foram mais de 400 inscritos

Manga, maracujá, abacaxi, acerola, goiaba. Além das frutas, cadeias produtivas de diversos ramos de agronegócios foram discutidos

LUCIANA MENOLI/Redação DS


Realizado pelo Consórcio Intermunicipal do Alto Rio Paraguai em parceria com a Unemat, Sedraf e Amfrut, o 1º Seminário de Fruticultura da região, sediado em Tangará da Serra, foi um sucesso de público e promete alavancar a cadeia produtiva da fruticultura, com parcerias e incrementos, além de novidades trazidas pelos técnicos de órgãos diversos ligados ao segmento
Além de Tangará da Serra, os 14 municípios que fazem parte do Consórcio estavam representados no evento. Os representantes Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Sapezal traçaram os próximos passos para diversas cadeias produtivas dos agronegócios. Presentes também, representantes do governo estadual (Empaer, Sedraf e MT Regional), de Cuiabá e de Sinop também participaram das rodadas de palestras e discussões.
O seminário foi direcionado especificamente a produtores rurais de pequena escala, em especial integrantes de assentamentos. Com público estimado  de 300 participantes entre produtores, organizadores e convidados, a organização se surpreendeu ao receber mais de 400 inscrições para o evento. O objetivo do Seminário é fomentar a atividade no sentido de alavancar a agricultura familiar regional e proporcionar alternativa de renda, bem como proporcionar o desenvolvimento regional através da produção e industrialização de frutas, como abacaxi, maracujá, acerola, goiaba e manga.
Foram realizadas várias palestras com especialistas no segmento da fruticultura. Após o ciclo de palestras, onde foi cancelada a participação de William Krause e Carlos Antônio Távora, que não puderam comparecer ao vento. Em seu lugar, discorreu sobre o tema Fruticultura: Mercado Nacional e Mundial – Perspectivas para o MT, o assessor especial da Sade/Sicme, José Juarez Pereira de Faria. A rodada de palestras iniciou com Aristóteles Pires de Matos, falando sobre a Cultura do Abacaxi. Sobre Fruteiras Potenciais falou o Dr. João Valente. A situação das  das Culturas do Abacaxi e Maracujá na região do Alto do Rio Paraguai foi explorada por Genebaldo Barbosa de Queiroz, enquanto Luciano Gomes tratou da Comercialização e mercado Frutas in natura. Por último, Daniel Robson da Silva falou sobre cooperativismo.
A programação teve um certo atraso, pois o Coffee Break, marcado para as 10h15, só aconteceu às 11h30. Depois dele, os prefeitos presentes ao evento, bem como representantes dos municípios do Consórcio e do governo estadual seguiram para o anfiteatro para as apresentações solenes das intenções de cada município em fomentar o desenvolvimento do setor fruticultor. A solenidade terminou passadas as 13h. Depois, almoço e, por fim, os convidados participaram do dia de campo onde visitaram a plantação de maracujá da Unemat, a lavoura de abacaxi da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e as instalações da indústria Tropical Polpa de Frutas, fechando a programação.
ESTANDES – Várias empresas aproveitaram o evento para expôr seus produtos em estandes montados no pavilhão de festas da Unemat, onde aconteceu também o almoço. Implementos agrícolas, veículos, eucalipto tratado, rações, adubos e o trabalho da Tropical Polpa de Frutas estavam em exposição para os visitantes.
Segundo a secretária de Indústria Comércio e Serviços, Maísa Coutinho, o Seminário abre novas possibilidades de comércio e industrialização no município. Ela visitava, na ocasião, o estande da Ecoliptos, empresa que beneficia o eucalipto com o objetivo de torná-lo mais resistente e evitar o desmatamento de madeiras nobres da nossa fauna e que está estabelecida em Tangará há poucos anos, pretendendo ampliar seus negócios no município. Coutinho destacou a iniciativa da empresa e disse que muitas outras empresas poderão ser atraídas para Tangará com o incremento a novas cadeias produtivas, tanto na área da fruticultura, como dos agronegócios em geral, gerando emprego e renda para o município, além de aquecer a projeção do Jardim Industriário. “É um evento de possibilidades em aberto”, expressou.


Prefeitos do Consórcio do Alto do Rio Paraguai se reúnem e acertam projetos para cadeias produtivas e detalhes da mobilização pró Código Ambiental

LUCIANA MENOLI/Redação DS

Anexa ao Seminário de Fruticultura, acontecia uma reunião entre prefeitos e representantes dos municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Alto do Rio Paraguai. Os deputados estaduais Wagner Ramos (PR) e Ezequiel Fonseca (PP) e o prefeito de Nova Marilândia e presidente do Consórcio, Juvenal Alexandre, estiveram à frente das discussões.
Durante toda a manhã, numa sala reservada, os prefeitos Farid Tenório (Arenápolis), Wilson Francelino (Barra do Bugres, que é também presidente do Consórcio Municipal de Saúde), Juvenal Alexandre (N. Marilândia) e Júlio César Ladeia (Tangará da Serra) e os secretários das áreas da indústria, comércio e agricultura de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Alto Paraguai, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso e São José do Rio Claro falaram sobre as cadeias produtivas e as prerrogativas para cada um dos municípios que representavam, pedindo apoio aos deputados nas demandas da região coberta pelo Consórcio.
Um dos temas explicitados foi a inspeção sanitária coim relação à produção de pequenas propriedades. “Hoje, neste caso, cada município possui a inspeção, mas se o produto não é consumido no mercado local, não pode ser comercializado nos municípios da região e nem em outras partes do estado. Queremos ter esta inspeção também em nível regional e/ou estadual para dar mais força de comercialização ao pequeno produtor”, ressaltou o secretário-executivo do Consórcio, Carlos Medeiros.
Durante a reunião, os prefeitos e secretários decidiram que cada município fará um levantamento de suas prioridades, necessidades e cadeias produtivas existentes e que podem ser impulsionadas. Este levantamento será apresentado pelo prefeitos no dia 10 de abril para que se elabore um documento regional, que será entregue à Assembleia Legislativa e ao governo estadual.
Além disso, os representantes dos municípios do Consórcio também discutiram sobre a mobiliação pró Código Ambiental Brasileiro, onde cada município mato-grossense mandará três representantes para Brasília (DF) na data de votação do Código no Congresso, 06 de abril.

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