Durante todo o dia 9, terça-feira, o Colegiado Regional de Saúde, composto por dez secretários municipais de Saúde, por quatro representantes do Escritório Regional de Saúde, esteve reunido, em seu encontro ordinário de todos os meses, no auditório do Posto Tanaka. Desta vez, a reunião serviu para deliberar as metas da saúde em nível regional para o ano de 2011.
Essas deliberações fazem parte do Plano Diretor Regionalizado (PDR), onde é discutido o fluxo de atendimento, onde é referência em atendimento, onde o estado pode intervir, melhorias que podem ser feitas. Depois de pautadas todas as metas, o Polo leva essas deliberações para os órgãos correspondentes em nível estadual, para que seja elaborado um plano de ação para cada região correspondente.
Uma das demandas do Colegiado do Médio-Norte foi a discussão acerca da implantação do Hospital Regional, uma necessidade que há muito se apresenta. Os secretários reunidos indicaram Tangará da Serra para ser o município receptor do Hospital Regional, devido à sua localização, infraestrutura e à demanda regional que acaba por confluir no município, por ser o maior da região. O prefeito Júlio César Ladeia sinalizou positivamente á vinda desta obra para Tangará.
Em reunião no gabinete do deputado Mauro Savi, presidente da Assembleia Legislativa, em Cuiabá, no início do mês, essa indicação já havia sido feita pelo deputado Wagner Ramos que, desde o início de seu mandato, trava batalha para trazer o Hospital Regional para Tangará. Tanto os apelos do deputado quanto a indicação dos secretários do Colegiado estão respaldando essa meta, que deve ser enviada para apreciação do governo estadual juntamente com outras demandas discutidas pelo Polo.
Girotto salientou que as metas não puderam ser definidas em sua plenitude nesta reunião e que uma segunda reunião está marcada para o dia 16, contudo apenas com alguns membros do Colegiado. Depois, o Escritório encaminhará essas metas ao governo estadual.
DIFICULDADES – O complexo médico que provavelmente será utilizado para a instalação do Hospital Regional é o mesmo que hoje abriga a Unidade Mista de Saúde e, como publicado em matéria do DS no dia 09 de novembro, a UMS passa por sérias dificuldades, com atraso nas obras internas, onde constam as alas de enfermaria e UTI, além de necessitar de uma reforma geral. O Centro Cirúrgico também é sonho antigo, esquecido neste projeto atual, que deve levar mais um mês para ser liberado pela Vigilância Sanitária estadual (lembrando que as obras foram iniciadas sem a aprovação da Vigilância e, portanto, embargadas). Todos esses detalhes podem atrapalhar ou, pelo menos, atrasar a implantação do Hospital Regional em Tangará, que acaba de perder a instalação de uma UPA, justamente por não poder arcar com as despesas advindas dessa obra. Por fim, paira sobre o município a instauração de CEIs pela Câmara, a recusa das contas do município no exercício de 2009 pelo TCE, além de processos, como consequências resultantes do 'Escândalo da Saúde'.
LUCIANA MENOLI
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